Outros países adoram falar que franceses nunca estão felizes com a situação deles, e que têm muita facilidade a entrar em greve por tudo e nada. Então, essa imagem do francês grevista é mito ou realidade?
Historicamente, muitos movimentos sociais foram iniciados na França, que, por isso, ganhou reputação de ter um povo que não tem medo de ser ouvido quando for necessário. Até hoje, sindicatos fortes e direitos de trabalho sólidos permitem protestos frequentes por melhores condições, salários, reconhecimento em vários setores. Franceses até brincam que manifestações são o “esporte nacional”, e cada semana uma causa diferente é defendida pelas ruas de Paris.
O problema mais sério disso é o impacto durante os jogos olímpicos. Vários sindicatos dos Bombeiros, policiais e operadores de metrô parisienses já anunciaram que estarão em greves durante os jogos, então a prefeitura da cidade teve que ser criativa para achar alternativas.
O bom funcionamento da competição necessita de uma organização de dezenas de milhares pessoas em funções diversas. Por isso, com menos de um mês de treino, estudantes e aposentados serão agentes de segurança para preencher 8.000 dos 25.000 postos necessários, e outros estudantes serão formados no mesmo período para serem condutores de trem nas linhas onde profissionais estarão protestando.
Esta é a mobilização inquieta franceses, que esperam com ansiedade a chegada de grande número de turistas na capital.
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