ESTRELA DOS CAMPOS

Jean Pierre Lima apita em Novo Hamburgo e brinca sobre Vin Diesel: "Ele que é parecido comigo"

Árbitro comandou a final do Cinquentão vencida pela Portuguesa, neste domingo (23), no Campo do Americano, em Canudos

Publicado em: 24/07/2023 08:00
Última atualização: 24/07/2023 14:30

A final do Campeonato Municipal de Futebol 50+ de Novo Hamburgo contou com um árbitro renomado em campo. Para comandar o duelo vencido pela Portuguesa por 4 a 0, neste domingo (23), no Campo do Americano, um nome de peso: Jean Pierre Gonçalves Lima, o “Vin Diesel”. Acostumado com grandes jogos do Campeonato Brasileiro, já que faz parte do quadro de árbitros da CBF, o pelotense, de 44 anos, falou da aparência similar com a da estrela de Hollywood e também da importância dos campeonatos locais.

Perguntando se os atletas da Série A do Brasileirão o chamam de Vin Diesel, o árbitro é categórico. “Claro, toda hora. Eu digo que ele é parecido comigo, e não eu com ele”, brinca, se referindo ao ator que nasceu na Califórnia e tem 56 anos.

Vin DieselAngelo de Oliveira (Fiote)/ESPECIAL
Ãrbitro Jean Pierre Gonçalves LimaAngelo de Oliveira (Fiote)/ESPECIAL
Ãrbitro Jean Pierre Gonçalves LimaAngelo de Oliveira (Fiote)/ESPECIAL
Jean Pierre Gonçalves Lima na partida entre Portuguesa e Canto do RioJorge Grimaldi/GES-Especial
Ãrbitro Jean Pierre Gonçalves Lima e o craque da partida, o atacante FerreiraJorge Grimaldi/GES-Especial

“Essa história surgiu há algum tempo, quando eu comecei a minha carreira. Isso até facilitou um pouco o diálogo com os atletas. A semelhança é algo que a gente leva na boa. Um meme que não veio para desmerecer, mas sim contribuir. Muitas vezes o jogador não sabe o teu nome e te chama pelo apelido”, conta Jean Pierre.

Sobre a partida, Jean Pierre falou da importância dos campeonatos locais, não só para os jogadores, mas também para os árbitros.

“É sempre importante. Até porque a gente começa assim, no interior, na várzea. Isso me remete ao meu início, quando eu comecei. Também nos dá casca para depois chegar a uma série A e ter a condição mental. Todo mundo passa por isso”, iniciou.

“Para mim é sempre importante estar atuando. Agradeço o convite da Secretaria de Esporte e Lazer de Novo Hamburgo. Acho que foi um grande jogo. As equipes jogaram um bom futebol, se respeitam acima de tudo, e acredito que quem veio assistir teve um bom espetáculo. O importante é isso”, complementou.

Além do apito

São, pelo menos, 22 atletas em campo e muita gente na torcida. Cerca de duas mil pessoas assistiram a decisão do Municipal em Canudos. Por muitas vezes, para manter o controle da partida, o árbitro precisa, além de arbitrar, ser um psicólogo.

“Normalmente a arbitragem tem que estar com a cabeça fria. Sabemos da adrenalina do jogo, que os atletas muitas vezes ficam nervosos em razão de uma jogada e a arbitragem precisa entender como funciona, o que se passa pela cabeça do jogador, em alguns momentos de potencial conflito intervir uma maneira que possa acalmar os ânimos e que eles possam se dar conta que eles precisam jogar futebol.”

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