Injustiça: Brasil pede reparação na esgrima

A esgrima é um esporte olímpico histórico que já fazia parte das primeiras Olimpíadas modernas em Atenas, em 1896. Duelos opõem competidores segurando um florete, uma espada ou um sabre, que tentam atingir áreas válidas do corpo adverso. O brasileiro Guilherme Toldo conseguiu vaga nos Jogos pela quarta vez no florete e será acompanhado de Nathalie Moellhausen, na espada feminina, e da gramadense Mariana Pistoia (foto), no florete feminino.

Uma controvérsia acompanha um potencial quarto membro do time brasileiro: Alexandre Camargo, que perdeu vaga nas espadas masculinas após derrota frente ao canadense Nicholas Zhang no Pré-Olímpico das Américas. Zhang teria executado um movimento irregular segundos antes do final do duelo para empatar e ganhou em seguida. A Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) solicitou que Camargo fique com uma das vagas não utilizadas pelo time francês para reparar a "injustiça ocorrida". No entanto, a Federação Internacional da modalidade ainda não respondeu.

Mudança na escalada

Estreando em Tóquio, a escalada aparece nas Olimpíadas pela segunda vez, alterando a divisão das provas. Antes, todos os atletas participavam das três categorias: boulder, velocidade e guiada, com uma medalha por gênero atribuída ao vencedor geral. Desta vez, a prova de velocidade, uma corrida vertical espetacular em duelos cronometrados, será uma modalidade separada.