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Gaúcha Mayra Aguiar, multimedalhista olímpica, anuncia aposentadoria do judô

Atleta já havia dado indícios de que pararia de competir após o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, quando foi derrotada na luta de estreia

Publicado em: 26/12/2024 às 15h:31 Última atualização: 26/12/2024 às 15h:32
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Maior medalhista olímpica e mundial da história do judô brasileiro, a gaúcha Mayra Aguiar se aposentará das competições da modalidade. O anúncio veio por meio das redes sociais da atleta. A judoca de 33 anos já havia dado indícios de que deixaria o esporte de alto rendimento após perder em sua luta de estreia nos Jogos Olímpicos de Paris.

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Mayra Aguiar anuncia aposentadoria do judô

Foto: Reprodução/Instagram

Dona de três bronzes olímpicos, Mayra é a segunda mulher brasileira com mais medalhas em uma modalidade individual em Jogos. A judoca fica atrás somente da ginasta Rebeca Andrade, que tem cinco. É dela também o recorde de campeonatos mundiais no judô do País: é a única, entre homens e mulheres, a ser campeã três vezes.

Participante de Jogos Olímpicos desde 2008, quando tinha somente 15 anos, Mayra lutou em todas as edições do torneio até 2024, em Paris. Derrotada em seu primeiro confronto, a atleta colocou em xeque sua presença em um próximo ciclo olímpico. Na ocasião, a judoca alegou que seu corpo havia chegado ao limite. É a mesma justificativa que usou nesta quinta para divulgar sua aposentadoria.

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“Venho aqui informar que estou encerrando oficialmente minha carreira esportiva em alto rendimento. Fui até onde meu corpo permitiu e, mesmo quando ele não permitia mais, forcei ainda mais alguns anos, porque sou teimosa”, escreveu a multimedalhista.

Mayra passou por um longo histórico de cirurgias durante sua carreira. No total, foram oito operações, conforme contou em agosto, para corrigir lesões adquiridas no esporte. Uma das mais graves aconteceu meses antes dos Jogos de Tóquio, quando lesionou o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Ainda assim, recuperou-se a tempo de conquistar outro bronze e se tornar, à época, a atleta feminina com mais medalhas olímpicas no Brasil.

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Em 2024, para chegar em Paris bem fisicamente, optou por evitar torneios durante o ano. Com isso, caiu no ranking mundial e foi obrigada a enfrentar a melhor colocada no seu primeiro combate. Logo antes da pausa, porém, tornou-se a primeira brasileira a vencer o Grand Slam de Tóquio, um dos campeonatos mais tradicionais do judô, provando sua dominância na modalidade.

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