Uma novela sem fim. Essa pode ser a definição da situação do Grêmio com a Arena e o Olímpico. Nesta semana, o assunto ganhou mais um capítulo, que pode culminar com o Tricolor voltando ao velho casarão do bairro da Azenha.
Por conta do imbróglio com a Arena, estádio que, por contrato, só poderá gerenciar a partir de 2032, a direção gremista cogita voltar para o Olímpico, palco de tantos títulos do Tricolor, mas que não recebe uma partida desde 2013.
O Tricolor tenta assumir a gestão de seu atual estádio de forma antecipada, e segue tentando resolver o impasse em questão. Para ter total controle, é preciso que aconteça a troca de chaves com as empresas Karagounis e OAS 26.
No entanto, as duas empresas enfrentam problemas na justiça. Os bancos cobram uma dívida de cerca de R$225 milhões pelos empréstimos para a construção da atual casa gremista.
Enquanto o Grêmio não entrega o Olímpico e fica com a Arena, o clube gasta cerca de R$ 1,5 milhão por mês com a manutenção do velho casarão. A verba é gasta com segurança e limpeza do local.
O Tricolor não descarta a possibilidade de buscar investidores para reabilitar ou ter meios de viabilizar a construção de um novo estádio na Azenha. O clube tem certa preocupação para resolver a situação, pois o terreno pode ser desvalorizado, caso a prefeitura de Porto Alegre decida reduzir os índices construtivos da área.
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