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FIM DA TEMPORADA

Sem calendário por nove meses, jogadores do Novo Hamburgo se reapresentam na sexta para definir o futuro

Com a eliminação na Série D, e sem o Gauchão, equipe só volta a campo em abril pela Divisão de Acesso

Dário Gonçalves
Publicado em: 06/08/2024 às 18h:28 Última atualização: 06/08/2024 às 18h:29
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O mês ainda é agosto, mas o ano de futebol profissional do Esporte Clube Novo Hamburgo já acabou. Com a eliminação da Série D no domingo (4) para o Maringá, o Anilado não tem mais competições profissionais a disputar em 2024, restando ainda cerca de cinco meses para o fim do calendário. Para piorar, a equipe foi rebaixada no Campeonato Gaúcho e não terá a competição para iniciar 2025 já em janeiro. Assim, o retorno aos campos deve ocorrer a partir de abril, com o início da Divisão de Acesso, daqui nove meses.

Estádio do Vale; Esporte Clube Novo Hamburgo | abc+



Estádio do Vale; Esporte Clube Novo Hamburgo

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

A maioria dos jogadores tinha seus contratos encerrando ao final da participação da Série D, e apenas “três ou quatro” atletas seguem com vínculo até outubro, de acordo com o diretor executivo de futebol do Novo Hamburgo, Ademir Bertoglio. A delegação chegou de volta do Paraná no início da madrugada desta terça-feira (6) e recebeu folga até sexta, quando retornarão ao Estádio do Vale e terão seus futuros definidos.

“Alguns atletas que interessam, tentaremos vincular para poder emprestar a outras equipes e então eles retornarem no ano que vem. Mas ainda não temos uma linha definitiva, não sabemos quem irá continuar no clube, cada caso é um caso. Outros cinco atletas, Álvaro, Antony, JV, João Scarduelli e Oliveira eram da base e voltam para ela”, explica Bertoglio. Na tarde desta terça-feira, apenas o lateral Dinei e o zagueiro Santiago permaneciam no estádio.

Diretor executivo de futebol do Novo Hamburgo, Ademir Bertoglio | abc+



Diretor executivo de futebol do Novo Hamburgo, Ademir Bertoglio

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Comando técnico

A comissão técnica, comandada por Lucas Isotton desde o início da Série D, também tem futuro incerto. “A partir da semana que vem, conversaremos com o presidente para saber da comissão. O Lucas fez um grande trabalho, a continuidade dele seria importante, mas vai depender da situação financeira do clube e da intenção dele e da diretoria”, explica o diretor.

Apesar da desclassificação na segunda fase da Série D, Bertoglio ressalta o trabalho feito, mesmo com um baixo orçamento. Segundo ele, a folha anilada era “disparada” a mais baixa do grupo A8, que tinha três SAFs que ficaram de fora. “Além da folha baixa, nós não temos mais o atrativo do Gauchão no ano que vem, que é algo que os jogadores também buscam. Ir bem na série D para ficar para o Estadual, então isso também dificultou na contratação”.



Neste segundo semestre o Noia teria a Copa da FGF – Troféu Zagallo para disputar entre agosto e novembro, contudo, os altos custos de participação (em torno de R$ 500 mil), e sem premiação em dinheiro, fizeram com que a direção optasse pela desistência. Assim, os próximos meses serão de reestruturação e preparação para a segunda divisão estadual. “É uma nova história no ano que vem com a Divisão de Acesso, que é um campeonato muito difícil. Nem sempre a melhor equipe vai subir, não tem uma fórmula exata e o clube vai ter que se adequar a essa nova condição”, finaliza Bertoglio.

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