POR MUDANÇAS
Ex-dirigentes do Noia fazem reunião pensando no futuro do clube
Grupo se reuniu nesta terça-feira para discutir uma chapa de oposição ao atual presidente do Esporte Clube Novo Hamburgo, Jerônimo Freitas
Última atualização: 20/11/2024 15:32
Cerca de 40 pessoas, entre conselheiros, torcedores e ex-dirigentes do Esporte Clube Novo Hamburgo (ECNH) se encontraram na noite da última terça-feira (19) para discutir e achar vias para a administração do clube no próximo biênio (2025/2026), já que haverá eleição à presidência do Noia no dia 11 de dezembro. A reunião serviu para organizar uma chapa de oposição ao atual presidente, Jerônimo Freitas, que já manifestou vontade de continuar no cargo.
De acordo com Parahim Lustosa Neto, um dos organizadores do encontro, a ação serviu para reunir pessoas em prol do clube. “A intenção dessa reunião era para fazer parte dessa comunidade que estava distante e desanimada acordar. E um dos principais pontos discutidos foi como essa atual direção vem afastando e enfraquecendo as pessoas interessadas no clube.”
Além do distanciamento, a preocupação do grupo também está ligada com a falta de transparência, o edital de permuta onde parte do terreno do clube seria cedido à uma empresa, a perda de qualidade do futebol profissional, que acabou rebaixado no Gauchão 2024 e não disputou a Copa da Federação Gaúcha, e conflitos de interesse envolvendo a atual gestão e a categoria de base.
Participaram da reunião nomes como Rosalvo Johann, o Maneca, Daniel Meinhardt, Gelson Klein, Luizinho Valentim, Luiz Stefanello Schaidt, Nestor Dresch, Pitia Bilhar, Serginho Schoenardie, Valmor Silva, entre outros.
“Discutimos esses últimos anos do clube, a falta de qualidade e decisões estranhas, onde se viu pouco interesse da diretoria para com o clube. Debatemos o futuro do Novo Hamburgo e soluções para isso, o que pode incluir uma renovação do conselho no próximo ano”, completou Parahim Lustosa Neto.
Ainda não há a confirmação de quem vai liderar a chapa que vai tentar a eleição. No entanto, um nome forte é o de Maneca, que disse que só voltaria ao clube se o time fosse rebaixado. Como o descenso aconteceu nesta temporada e por ter falado em entrevista ao Grupo Sinos em abril que “palavra é palavra”, ele se torna um forte candidato a ser o líder da oposição.