O técnico Edinho Rosa avaliou o desempenho do Esporte Clube Novo Hamburgo (ECNH) na derrota por 2 a 1 no primeiro jogo-treino visando a preparação para o Campeonato Gaúcho 2024. O duelo aconteceu na tarde de terça-feira (19), no Sesc Protásio Alves, em Porto Alegre. Garré abriu o placar para o Noia no primeiro tempo. Sodré e Morbeck viraram para São Luiz.
“Acho que o jogo foi muito bom. Nossa proposta era justamente essa. Obviamente que todo mundo tem a preocupação do resultado, mas para um primeiro trabalho, as prioridades são os aspectos táticos, técnicos e, principalmente, físicos por ser uma primeira atividade em campo aberto. Eu particularmente gostei bastante, achei que o time entendeu bem algumas dinâmicas ofensivas”, inicia o treinador.
“Já vimos reproduzidas no campo de jogo muitas coisas que estamos estimulando nos treinamentos. Vejo isso como algo positivo, claro que muitos ajustes precisam ser feitos. Vamos fazer mais amistosos e mais atletas serão inseridos no plantel”, complementa.
Dos três próximos jogos-treino, apenas um teve adversário e data confirmados. No dia 30, o Anilado enfrenta o Caxias, na Serra.
Segundo tempo e a virada
Depois de ir para o intervalo na frente do marcador, o Anilado sofreu a virada no segundo tempo. Nove atletas que iniciaram na casamata entraram no decorrer da etapa complementar.
“Acabamos sofrendo um pouco mais no segundo tempo em função das mudanças. Perdemos um pouco do padrão, entendemos como natural. É um risco que temos. Mas era importante oportunizar boa parte do plantel, justamente para entender o quanto de conteúdo eles já assimilaram”, explica.
Apesar da derrota, o Anilado criou oportunidades e trocou passes sem medo de se aventurar no ataque. No gol de Garré, a jogada começa com o goleiro Lucas Maticoli. Após o tiro de meta curto, a equipe de Edinho Rosa ficou com a posse, foi achando espaços que culminou com o meia sozinho na área para finalizar.
“Procuramos ter um time que proponha o jogo, que quando tem a bola tenha qualidade para jogar e infiltrar na área do adversário. Tivemos outras boas jogadas com esse jogo de aproximação, toque de bola. Esse, sim, foi um dos conceitos que eu vi que pela qualidade do plantel foi um dos mais rapidamente assimilados. Agora precisamos de outros ajustes, principalmente na parte defensiva. Acredito que podemos ficar mais agressivos quando estivermos sem bola e atacar mais firme, tirar os espaços, mas isso não dá pra cobrar tanto porque o jogo fica atrelado ao aspecto físico. Acho que a partir do segundo amistoso a gente já começa a ter um pouco mais de padrão daquilo que vamos poder reproduzir no estadual.”
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