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ANILADO REBAIXADO

Dirigente do acesso de 2003 e do título de 2017 comenta rebaixamento do Noia: "Clube está abandonado"

Everton Cury critica direção atual, mas pondera que responsabilidade pelo fracasso deve ser compartilhada

Publicado em: 03/03/2024 às 07h:00 Última atualização: 03/03/2024 às 09h:24
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Dirigente do departamento de futebol do Novo Hamburgo em 2003, quando o clube voltou para a elite do Gauchão, e em 2017, quando o Noia conquistou o inédito título de campeão estadual de futebol após bater Grêmio e Inter, Everton Cury se diz “muito frustrado com o que está acontecendo hoje”. Neste sábado (2) o Noia perdeu de 1 a 0 para o Caxias, em casa, e caiu para a Série A2 do Gauchão de 2025.

Everton Cury, ex-vice-presidente de futebol do Novo Hamburgo | abc+



Everton Cury, ex-vice-presidente de futebol do Novo Hamburgo

Foto: Arquivo/GES

Ainda na noite deste sábado (3), após a derrota para o Caxias, Cury analisou o atual momento Anilado. E ao final fez um alerta: “A luz está acesa no que tange à continuidade do Esporte Clube Novo Hamburgo. Cada vez mais o clube está abandonado e afastado da cidade e da torcida”, frisou, em tom de desabafo.

Na opinião do ex-dirigente, o Novo Hamburgo “tinha todas as condições de permanecer [na série A do Gauchão]”. E apesar de criticar a direção atual, ampliou o leque das responsabilidades pelo momento delicado do clube. “É muito difícil tecer críticas. Mas todos que estivemos à frente do Novo Hamburgo, a nossa comunidade, nossos empresários e nossa administração pública temos uma parte de responsabilidade”, disse.

“Esse pessoal que está à frente do Novo Hamburgo não tem condições de dirigir time de futebol. Não conhece futebol”, opinou, dizendo que “foi colhido fruto do que foi plantado”. Na sequência da declaração Cury diz que “é lamentável, é triste, mas todos nós somos responsáveis”.

E a avaliação do ex-dirigente foi além. “Quando as pessoas que gostam do clube, que têm tradição dentro do clube, se afastam, existe essa possibilidade de pessoas que não têm história e não têm conhecimento assumir”, opinou, sem citar nomes. “Devem ter assumido com muito boa intenção, não tenho dúvida. Mas a mim [o rebaixamento] não surpreendeu pelo que vi que vinha sendo feito desde o ano passado”, concluiu.

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