SITUAÇÃO DELICADA
CATÁSTROFE NO RS: Jogadores do Novo Hamburgo perdem tudo na tragédia
O volante Lucas Oliveira, de 20 anos, é morador do bairro Independência, em São Leopoldo, e Dionathã, 26, do Mato Grande, em Canoas
Última atualização: 08/05/2024 17:11
As chuvas intensas e as cheias dos rios deixaram rastros por onde passaram. Em meio à tragédia que assola milhares de famílias estão dois jogadores do Esporte Clube Novo Hamburgo (ECNH): os meio-campistas Lucas Oliveira, de 20 anos, morador do bairro Independência, em São Leopoldo, e Dionathã, 26, que reside no Mato Grande, Canoas.
"Entrou água até o telhado. O sentimento foi de muita tristeza e dor ao ver tudo que meus pais conquistaram indo por água abaixo, mas neste momento também estamos aliviados de estar num local seguro", contou o atleta, que está abrigado na casa da avó.
Para o meia Dionathã não foi diferente. O jogador e a namorada precisaram deixar o local às pressas. "Infelizmente, a casa que resido foi afetada pela água. Vai-se um sonho, mas graças a Deus estamos todos bem, conseguimos sair a tempo", inicia. "Agora fica a tristeza pelos bens que ficaram dentro, só que isso é o que menos importa nesse momento. Importante é a saúde e o bem-estar", diz, aliviado.
Fora dos gramados, o assessor do clube, Jefferson Couto, também foi vítima dos alagamentos. Morador da Vila Brás, em Novo Hamburgo, ele não consegue ver a casa em imagens aéreas por causa da altura da água na região.
Volta aos treinos
Alguns jogadores do Noia voltaram aos treinamentos no Estádio do Vale na última segunda-feira. "Eu não consigo chegar em Novo Hamburgo. Já falei com o pessoal do clube e eles deram o aval para eu voltar aos treinamentos só quando tiver condição, isso foi para mim e para todos os atletas que não conseguem chegar. Nesse momento a gente só procura estar seguro", revela Dionathã.
Já o goleiro Lucas Maticoli, morador de Sapiranga, consegue chegar no Vale. No entanto, o sentimento é estranho e difícil.
"O momento é de muita tristeza. Tudo isso é muito impactante, é um cenário de guerra. Por mais que sabemos que os jogos foram adiados, é bem difícil treinar. É uma situação terrível para todos nós", relata o atleta.
Com a suspensão dos jogos das competições nacionais para os times gaúchos feita pela CBF na terça-feira (7), o Noia não entrará em campo, pela Série D do Brasileirão, antes do dia 27 de maio.
As chuvas intensas e as cheias dos rios deixaram rastros por onde passaram. Em meio à tragédia que assola milhares de famílias estão dois jogadores do Esporte Clube Novo Hamburgo (ECNH): os meio-campistas Lucas Oliveira, de 20 anos, morador do bairro Independência, em São Leopoldo, e Dionathã, 26, que reside no Mato Grande, Canoas.
"Entrou água até o telhado. O sentimento foi de muita tristeza e dor ao ver tudo que meus pais conquistaram indo por água abaixo, mas neste momento também estamos aliviados de estar num local seguro", contou o atleta, que está abrigado na casa da avó.
Para o meia Dionathã não foi diferente. O jogador e a namorada precisaram deixar o local às pressas. "Infelizmente, a casa que resido foi afetada pela água. Vai-se um sonho, mas graças a Deus estamos todos bem, conseguimos sair a tempo", inicia. "Agora fica a tristeza pelos bens que ficaram dentro, só que isso é o que menos importa nesse momento. Importante é a saúde e o bem-estar", diz, aliviado.
Fora dos gramados, o assessor do clube, Jefferson Couto, também foi vítima dos alagamentos. Morador da Vila Brás, em Novo Hamburgo, ele não consegue ver a casa em imagens aéreas por causa da altura da água na região.
Volta aos treinos
Alguns jogadores do Noia voltaram aos treinamentos no Estádio do Vale na última segunda-feira. "Eu não consigo chegar em Novo Hamburgo. Já falei com o pessoal do clube e eles deram o aval para eu voltar aos treinamentos só quando tiver condição, isso foi para mim e para todos os atletas que não conseguem chegar. Nesse momento a gente só procura estar seguro", revela Dionathã.
Já o goleiro Lucas Maticoli, morador de Sapiranga, consegue chegar no Vale. No entanto, o sentimento é estranho e difícil.
"O momento é de muita tristeza. Tudo isso é muito impactante, é um cenário de guerra. Por mais que sabemos que os jogos foram adiados, é bem difícil treinar. É uma situação terrível para todos nós", relata o atleta.
Com a suspensão dos jogos das competições nacionais para os times gaúchos feita pela CBF na terça-feira (7), o Noia não entrará em campo, pela Série D do Brasileirão, antes do dia 27 de maio.
"Entrou água até o telhado. O sentimento foi de muita tristeza e dor ao ver tudo que meus pais conquistaram indo por água abaixo, mas neste momento também estamos aliviados de estar num local seguro", contou o atleta, que está abrigado na casa da avó.