Faltando uma semana para o começo da Olimpíada em Paris, uma das principais atletas do Brasil nos jogos está envolvida numa polêmica, agora tornada pública. O estafe da skatista Rayssa Leal tenta a todo custo conseguir uma liberação para que a mãe da atleta, Lilian Mendes, acesse a Vila Olímpica e possa dormir com a filha durante a competição
A história veio à tona após uma declaração de Tatiana Braga, CEO da TB Sports, agência que cuida da carreira de Rayssa, ao podcast Maquinistas, lançado na última terça-feira (16). Segundo a representante, o Comitê Olímpico Internacional (COI) está barrando a credencial para Lilian porque atletas com 16 anos ou mais não têm mais direito a um acompanhante. Em 2021, nos jogos de Tóquio, Rayssa tinha 13 anos e pôde ficar com a mãe durante todo o período de disputa.
Agora, o COI entende que a skatista deve ser tratada como todos os outros atletas e permanecer sozinha na Vila Olímpica de Paris. Já o estafe da atleta tenta negociar com o próprio Comitê Olímpico do Brasil (COB) para não só Rayssa, mas todos atletas menores de idade possam ter direito ao acompanhante para dormir nos respectivos quartos.
Já a posição do COB é que a atleta seja acompanhada por funcionárias do Comitê, como já aconteceu em outras competições recentes, como os Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, em 2023.
Por enquanto, a adolescente só conseguiu a liberação de uma credencial, que será dividida entre seu irmão e treinador, Felipe Gustavo, e um fisioterapeuta particular. Em meio a polêmica, ainda há um embate entre o COB e Confederação Brasileira de Skate (CBSk), que não têm mantido boa relação institucional e dificulta ainda mais o acerto em prol da skatista. (AE)
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