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TERRA DO SOL NASCENTE

Do início "sem querer" ao treinamento no templo do judô em Tóquio

Hamburguense Maurício Mertins fez viagem histórica pelo Japão por causa do esporte

Jorge Grimaldi
Publicado em: 18/08/2023 às 08h:00
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O que era para ser um começo despretensioso, apenas para acompanhar o casal de filhos, de 4 e 6 anos na época, nas aulas de judô, se tornou algo grande: de dedicação, desenvolvimento e conhecimento para o agora professor Maurício Mertins, 39. Assistindo aos treinos das crianças, ele foi convidado para participar das atividades na Judô Lacerda, que tem mais de 40 anos de tradição no esporte. Isso foi há oito anos. Um caminho sem volta.



Com disciplina, Mertins se esforçou nos últimos três anos para fazer o exame de faixa preta pela Federação Gaúcha de Judô. Foi campeão Estadual de Nague-no-Kata com a nota mais alta, o que ajudou na conclusão da graduação, no fim do ano passado. Hoje é professor na Academia Companhia do Corpo, no centro, e do grupo de judô infantil na Academia PróVIDA, em Canudos.

Renan Lacerda, faixa preta 3 Dan, filho de Manoel Lacerda, uma das figuras mais importantes do judô gaúcho por ser o primeiro kodansha 9 Dan do Estado, foi responsável por convidar Mertins ao tatame.

“São bonitas essas histórias que o judô traz. Um pai de aluno levando seus filhos para aprender. Com o passar do tempo ele subiu sobre o tatame. Hoje está praticando e se tornou um professor estudioso e bem qualificado no mercado.”

Do outro lado do mundo

A paixão pela arte marcial não parou. Foi longe. Para o Japão. Em julho deste ano, o professor atravessou o mundo e chegou à terra do sol nascente para aprofundar seus conhecimentos sobre a história e as técnicas do esporte no projeto “Caminhos de Jigoro Kano”. Fez curso no Instituto Kodokan, em Tóquio, a melhor e mais conceituada escola do mundo, e voltou para Novo Hamburgo com um certificado único na região.

“Realizar um curso na Kodokan é um momento ímpar na vida. Além das aulas pude conhecer os caminhos que Jigoro Kano, o criador do judô, percorreu em sua vida. Tivemos acesso aos locais onde ele teve o primeiro espaço de treino, o navio em que faleceu. Fomos à fábrica de saquê, que é da família dele, a escola que ele, enquanto secretário de educação, fez investimentos revitalizando o sistema educacional…”, conta Mertins, que participou da viagem com um grupo de 32 professores de todo o Brasil.

Cultura e ensinamentos japoneses

O que era para ser um começo despretensioso, apenas para acompanhar o casal de filhos, de 4 e 6 anos na época, nas aulas de judô, se tornou algo grande: de dedicação, desenvolvimento e conhecimento para o agora professor Maurício Mertins, 39. Assistindo aos treinos das crianças, ele foi convidado para participar das atividades na Judô Lacerda, que tem mais de 40 anos de tradição no esporte. Isso foi há oito anos. Um caminho sem volta.



Com disciplina, Mertins se esforçou nos últimos três anos para fazer o exame de faixa preta pela Federação Gaúcha de Judô. Foi campeão Estadual de Nague-no-Kata com a nota mais alta, o que ajudou na conclusão da graduação, no fim do ano passado. Hoje é professor na Academia Companhia do Corpo, no centro, e do grupo de judô infantil na Academia PróVIDA, em Canudos.

Renan Lacerda, faixa preta 3 Dan, filho de Manoel Lacerda, uma das figuras mais importantes do judô gaúcho por ser o primeiro kodansha 9 Dan do Estado, foi responsável por convidar Mertins ao tatame.

“São bonitas essas histórias que o judô traz. Um pai de aluno levando seus filhos para aprender. Com o passar do tempo ele subiu sobre o tatame. Hoje está praticando e se tornou um professor estudioso e bem qualificado no mercado.”

Do outro lado do mundo

A paixão pela arte marcial não parou. Foi longe. Para o Japão. Em julho deste ano, o professor atravessou o mundo e chegou à terra do sol nascente para aprofundar seus conhecimentos sobre a história e as técnicas do esporte no projeto “Caminhos de Jigoro Kano”. Fez curso no Instituto Kodokan, em Tóquio, a melhor e mais conceituada escola do mundo, e voltou para Novo Hamburgo com um certificado único na região.

“Realizar um curso na Kodokan é um momento ímpar na vida. Além das aulas pude conhecer os caminhos que Jigoro Kano, o criador do judô, percorreu em sua vida. Tivemos acesso aos locais onde ele teve o primeiro espaço de treino, o navio em que faleceu. Fomos à fábrica de saquê, que é da família dele, a escola que ele, enquanto secretário de educação, fez investimentos revitalizando o sistema educacional…”, conta Mertins, que participou da viagem com um grupo de 32 professores de todo o Brasil.

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