Esportes
Daniel Alves vê diferenças entre laterais da seleção e considera posição escassa
Última atualização: 20/12/2023 10:39
Daniel Alves comentou a briga por posição nas laterais da seleção brasileira e analisou que possui um estilo de jogo mais técnico do que seus companheiros de função. O jogador do Barcelona tem sido um dos laterais mais frequentes nas convocações de Tite junto com Danilo e Alex Sandro. Daniel ainda mostrou que considera a lateral uma posição escassa no cenário mundial.
"Acredito que a diferença nossa é que eles são muito físicos, eu sou um pouco mais técnico. Consigo entender um pouco mais o macro do jogo, ser mais ou menos um armador, que foi o que fui sempre na minha vida, jogando de lateral-direito, então trago a minha diferença para com eles. Trago um pouco mais de técnica, de controle de jogo, de criação e armação dentro do sistema que se requer. Hoje, aqui dentro da seleção, temos jogadores com entregas diferentes e que compõem um grande grupo. Faz com que a competitividade seja sadia, porque nós competimos, evidentemente, mas sempre para o macro, para a seleção, pela história da seleção", afirmou Daniel.
Daniel Alves está com 38 anos e já soma 15 anos marcando presença na seleção brasileira. Ao entrar em campo contra o Equador, o lateral chegou a 121 jogos com a camisa brasileira e entrou no top-3 histórico em partidas, ficando atrás justamente de dois outros laterais: Cafu, que possui 150 partidas pela seleção, e Roberto Carlos, que defendeu o Brasil em 132 oportunidades.
"Pela posição, é bastante escassa no mundo do futebol. No geral, é difícil ter grandes jogadores nessa posição. Por sorte, aqui no Brasil sempre tivemos grandes referências que marcaram gerações, e nós sempre tentamos dar seguimento a tudo isso. Os dois que estão à minha frente (em jogos pela seleção) são dois ídolos, amigos que respeito muito. Por dentro e fora de campo. Sou apaixonado por eles, adoro eles de verdade, não tenho vergonha de falar", disse Daniel Alves.
"Dificilmente quando você começa uma carreira você quer ser lateral, goleiro, zagueiro. Todo mundo quer jogar no ataque, quer fazer gol, quer brilhantismo nas posições. Então acaba meio que sobrando para a gente a lateral do campo. Eu não era lateral quando comecei, Cafu acredito que também não. Roberto, de repente, também não. Marcelo nem se fala. Então acho que por isso também a gente cria uma maneira diferente de jogo porque dominamos outras posições também. A gente meio que quebra um pouco esse paradigma e faz com que nossa escola seja diferente do resto do mundo", continuou.
De volta ao Barcelona no decorrer da atual temporada europeia, Daniel Alves garante que não possui lugar cativo para ele na seleção por ser "queridinho", mas sim por conta da entrega apresentada até hoje.
"Sempre me vi dentro da seleção brasileira, com opções e com chance, não porque sou queridinho e sou jogador que acumulo muitos jogos, mas pelo comprometimento, disciplina, caráter, entrega. Costumo dizer que o que estava no meu alcance foram entregues. Logo as contestações, os debates, foram do meu alcance, da minha entrega. E também é do futebol. Temos que aprender, criar bloqueio em relação a isso. As críticas ao meu ver, se são infundadas, elas não servem. Se têm fundamento, servem para fazer crescer", disse.
Classificado para a Copa com antecedência, o Brasil segue em Belo Horizonte se preparando para enfrentar o Paraguai na próxima terça-feira. Os comandados de Tite ainda deverão ter uma sequência de amistosos pela frente após o fim das eliminatórias. Daniel Alves falou sobre o confronto com as seleções da Europa e também sobre sua volta ao futebol espanhol depois de passar pelo São Paulo.
"A gente sabe que falta longa caminhada até a Copa, mas isso foi um dos principais motivos pelo qual quis retornar para a Europa, para muita alta performance. Provavelmente iremos enfrentar adversários europeus e o fato de você estar lá te condiciona mais porque vai enfrentá-los. Vou enfrentá-los no cotidiano. Isso faz com que o nível de competitividade aumente, não que o Brasil não tenha. Aqui tem também, mas é diferente a nível de logística, do que pode se entregar ao atleta de forma mais complicada. Aqui tem nível de performance, lá tem um outro por tudo que se exige lá, por intensidade e tudo...", finalizou o jogador.
Daniel Alves comentou a briga por posição nas laterais da seleção brasileira e analisou que possui um estilo de jogo mais técnico do que seus companheiros de função. O jogador do Barcelona tem sido um dos laterais mais frequentes nas convocações de Tite junto com Danilo e Alex Sandro. Daniel ainda mostrou que considera a lateral uma posição escassa no cenário mundial.
"Acredito que a diferença nossa é que eles são muito físicos, eu sou um pouco mais técnico. Consigo entender um pouco mais o macro do jogo, ser mais ou menos um armador, que foi o que fui sempre na minha vida, jogando de lateral-direito, então trago a minha diferença para com eles. Trago um pouco mais de técnica, de controle de jogo, de criação e armação dentro do sistema que se requer. Hoje, aqui dentro da seleção, temos jogadores com entregas diferentes e que compõem um grande grupo. Faz com que a competitividade seja sadia, porque nós competimos, evidentemente, mas sempre para o macro, para a seleção, pela história da seleção", afirmou Daniel.
Daniel Alves está com 38 anos e já soma 15 anos marcando presença na seleção brasileira. Ao entrar em campo contra o Equador, o lateral chegou a 121 jogos com a camisa brasileira e entrou no top-3 histórico em partidas, ficando atrás justamente de dois outros laterais: Cafu, que possui 150 partidas pela seleção, e Roberto Carlos, que defendeu o Brasil em 132 oportunidades.
"Pela posição, é bastante escassa no mundo do futebol. No geral, é difícil ter grandes jogadores nessa posição. Por sorte, aqui no Brasil sempre tivemos grandes referências que marcaram gerações, e nós sempre tentamos dar seguimento a tudo isso. Os dois que estão à minha frente (em jogos pela seleção) são dois ídolos, amigos que respeito muito. Por dentro e fora de campo. Sou apaixonado por eles, adoro eles de verdade, não tenho vergonha de falar", disse Daniel Alves.
"Dificilmente quando você começa uma carreira você quer ser lateral, goleiro, zagueiro. Todo mundo quer jogar no ataque, quer fazer gol, quer brilhantismo nas posições. Então acaba meio que sobrando para a gente a lateral do campo. Eu não era lateral quando comecei, Cafu acredito que também não. Roberto, de repente, também não. Marcelo nem se fala. Então acho que por isso também a gente cria uma maneira diferente de jogo porque dominamos outras posições também. A gente meio que quebra um pouco esse paradigma e faz com que nossa escola seja diferente do resto do mundo", continuou.
De volta ao Barcelona no decorrer da atual temporada europeia, Daniel Alves garante que não possui lugar cativo para ele na seleção por ser "queridinho", mas sim por conta da entrega apresentada até hoje.
"Sempre me vi dentro da seleção brasileira, com opções e com chance, não porque sou queridinho e sou jogador que acumulo muitos jogos, mas pelo comprometimento, disciplina, caráter, entrega. Costumo dizer que o que estava no meu alcance foram entregues. Logo as contestações, os debates, foram do meu alcance, da minha entrega. E também é do futebol. Temos que aprender, criar bloqueio em relação a isso. As críticas ao meu ver, se são infundadas, elas não servem. Se têm fundamento, servem para fazer crescer", disse.
Classificado para a Copa com antecedência, o Brasil segue em Belo Horizonte se preparando para enfrentar o Paraguai na próxima terça-feira. Os comandados de Tite ainda deverão ter uma sequência de amistosos pela frente após o fim das eliminatórias. Daniel Alves falou sobre o confronto com as seleções da Europa e também sobre sua volta ao futebol espanhol depois de passar pelo São Paulo.
"A gente sabe que falta longa caminhada até a Copa, mas isso foi um dos principais motivos pelo qual quis retornar para a Europa, para muita alta performance. Provavelmente iremos enfrentar adversários europeus e o fato de você estar lá te condiciona mais porque vai enfrentá-los. Vou enfrentá-los no cotidiano. Isso faz com que o nível de competitividade aumente, não que o Brasil não tenha. Aqui tem também, mas é diferente a nível de logística, do que pode se entregar ao atleta de forma mais complicada. Aqui tem nível de performance, lá tem um outro por tudo que se exige lá, por intensidade e tudo...", finalizou o jogador.