O Brasil emplacou mais dois ouros no atletismo, ontem, com Claudiney Batista, que se tornou tricampeão no lançamento de dardo, e Beth Gomes no lançamento de disco. Mais cedo, ela havia conquistado a prata no arremesso de peso. A competição aconteceu no Stade de France. Além das conquistas, seis outros brasileiros se classificaram às finais e vão brigar pelo pódio a partir das 5h (horário de Brasília) de terça-feira (3).
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Foto: Reprodução/Instagram
O atleta, que foi submetido à amputação da perna esquerda devido a um acidente de moto em 2005, havia vencido a mesma disputa no Rio 2016 com o lançamento em 45,33 metros e em Tóquio 2020, com 45,59 mestros. Ele tem o recorde mundial, com 47,37 mestros, obtido no Desafio CPB/CBAt, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em 17 de junho de 2023.
Em Paris, o mineiro venceu a prova com a marca de 46,86 mestros, novo recorde paralímpico. A prata ficou com o indiano Yogesh Khatunyia, com lançamento em 42,22 metros, e o bronze com o grego Konstantinos Tzounis, que lançou a 41,32 metros.
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Beth, que foi a porta-bandeira brasileira na cerimônia de abertura, conquistou o bicampeonato paralímpico no lançamento de disco da classe F53 (que competem sentados). Ele venceu a prova com a marca de 17,37 mestros, estabelecendo o novo recorde da competição — que era de 15,48 metros. A japonesa Keiko Onidani, com 15,78 mestros, e a ucraniana Zoia Ovsii, com 14,17 mestros, completaram o pódio. O primeiro ouro nas Paralimpíadas foi em Tóquio 2020, na mesma prova.
No arremesso de peso, a prata veio após ela lançar o objeto a 7,82 mestros metros de distância. A mexicana Gloria Zarza Guadarrama, da classe F54, lançou para 8,06 mestros e ficou com a medalha de ouro. O bronze foi de Nurkhon Kurbanova, do Uzbequistão, também da classe F54, que lançou para 7,75 metros.
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