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CAMPEÃ

Capitã da seleção de handebol cadete define título: "Espetacular"

Letícia venceu o Sul-Americano da modalidade no Paraguai; Atleta também lembrou do professor Ari

Jorge Grimaldi
Publicado em: 05/10/2023 às 18h:38
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A campanha vitoriosa da seleção brasileira feminina de handebol cadete em Assunção, no Paraguai, que culminou com o título do Sul-Americano da modalidade, disputado entre os dias 25 de setembro e 1º de outubro, teve como capitã a atleta hamburguense Letícia Fúculo, da Sociedade Ginástica Novo Hamburgo (SGNH). A central de 16 anos descreveu o maior momento que um atleta pode ter, o de erguer o troféu.



“A sensação de poder levantar a taça e perceber que tudo que fizemos durante as semanas que estivemos lá foi incrível. Espetacular. Porque não foi uma coisa que batalhamos a partir do momento em que tivemos juntas, mas desde que começamos a jogar. E que, com toda certeza, vai ficar marcado, não só para mim, mas para todos que estiveram envolvidos nessa conquista”, conta Letícia, que já havia disputado o Sul-Americano no ano passado. Na ocasião, na Argentina, o Brasil terminou na terceira posição.

A jogadora atua pela SGNH desde 2017. Com as boas performances na categoria infantil, Letícia foi o destaque do Estado em 2021. Em 2022, ela se sagrou campeã brasileira e MVP (melhor jogadora) da competição. Agora, depois de uma parceria entre a Ginástica e a Associação Torrense de Handebol (ATHB), de Torres, ela vai disputar o campeonato nacional pela equipe do litoral.

“Sigo trabalhando e me preparando para a segunda fase do estadual e para o brasileiro de clubes, que será em novembro, no Rio de Janeiro.”

Atleta tem boas lembranças do mestre Aristaco

Na Ginástica e na seleção brasileira, Letícia foi atleta do professor Aristaco Fernandes, que faleceu na última terça-feira. A jogadora lembra com carinho dos momentos que passou com seu mentor.

“O Ari foi meu formador. Ele que me fez amar esse esporte, ajudou a começar a base e sempre mostrar o meu melhor. Aprimorou e ensinou quase tudo que sei. Ele não foi só um treinador, foi um amigo. O professor nos ensinava dentro e fora de quadra, foi uma pessoa incrível, que, com certeza, vai deixar a sua marca no handebol e na minha história.”

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