O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro que investiga manipulação num jogo do Campeonato Brasileiro.
Após Lucas Paquetá (West Ham-ING) e Luiz Henrique (Botafogo), chegou a vez do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, ser investigado por suposta manipulação. O atleta é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
LEIA TAMBÉM: Golpe do bilhete premiado volta a fazer vítimas na região; saiba como funciona
Conforme o ge, Bruno Henrique é suspeito de ter tomado cartões na partida entre Flamengo e Santos, pelo Brasileirão de 2023, visando beneficiar apostadores. O atacante recebeu o primeiro cartão amarelo no fim do jogo, aos 50 minutos do 2º tempo.
A falta em Soteldo (hoje no Grêmio) aconteceu quando o Rubro-Negro perdia por 2 a 1. Na sequência, reclamou de forma acintosa e acabou expulso. No total, são 12 mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG).
Apesar de não ter mandados de prisão, a casa do jogador, na Barra da Tijuca, foi um dos alvos da PF, assim como o Ninho do Urubu (CT do Flamengo) e a Gávea (sede social do clube). O celular e o computador do jogador foram apreendidos.
Parentes de Bruno Henrique também são investigados. Entre eles, o irmão do atleta, Wander Nunes Pinto Junior, a cunhada dele, Ludymilla Araujo Lima e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso.
A investigação é embasada em um relatório da Internacional Betting Iregrity Association (IBIA). Três empresas notaram apostas fora do comum em cartões a serem tomados por Bruno Henrique diante do Santos.
Durante as investigações foi descoberto que as apostas foram feitas por amigos e parentes do camisa 27 Rubro-Negro.
LEIA TAMBÉM