Suspensão

Brasileiro campeão olímpico é pego no doping e fica fora de Paris-2024

Thiago Braz foi ouro no Rio-2016 e bronze em Tókio-2020

Publicado em: 28/05/2024 17:04
Última atualização: 28/05/2024 17:34

Thiago Braz, campeoão olímpico no salto com vara no Rio de Janeiro, em 2016, está fora da próxima edição dos jogos. O brasileiro foi pego no antidoping e está suspenso das competições por 16 meses.


Campeão olímpico Thiago Braz pega 16 meses de suspensão por doping e está fora de Paris-2024 Foto: Agência Efe


A Federação Internacional de Atletismo havia suspendido o brasileiro provisoriamente após ele testar positivo para ostarina, uma substância que aumenta a massa muscular. Nesta terça-feira (28), a Athletics Integrity Unit (AIU)anunciou a punição definitiva.

Desta maneira, não poderá buscar seu terceiro pódio seguido após ouro no Rio-2016 e bronze em Tóquio, disputado em 2021.

"A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) proíbe o campeão olímpico da Rio-2016, Thiago Braz, por 16 meses pela presença de glicuronídeo de ostarina após o atleta ter consumido suplementos esportivos contendo a substância proibida. ", oficializou a AIU.

Apesar de a defesa do atleta ter alegado que os suplementos utilizados na edição de Estocolmo da Diamond League não tinham substâncias proibidas pela WADA (Agência Mundial Antidoping), a World Athletics considerou Thiago Braz culpado, definindo que ele "violou as Regras Antidoping do Atletismo Mundial."

Thiago Braz fica impedido de competir até 27 de novembro de 2024, com seu período de suspensão provisória sendo creditado ao tempo cumprido. Apesar da possibilidade de recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), o atleta já não terá tempo hábil para competir em Paris. E corre o risco até de pegar uma punição maior, pois a AIU solicitou uma sanção de quatro anos alegando que o atleta foi "imprudente" e agiu com "intenção indireta", estando ciente do risco.

"Atletas do Brasil, incluindo o Sr. Braz, foram especificamente educados sobre os perigos em torno do uso de suplementos de farmácias de manipulação no Brasil. Isto ocorreu por meio de fóruns online da AIU e avisos de atletas da AIU", explicou o chefe da AIU, Brett Clothier. "À luz destes avisos muito claros, é decepcionante lidar com um caso deste tipo."

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