Esportes
Brasil busca Top 8 pela primeira vez no Mundial masculino de handebol
Última atualização: 15/01/2024 17:07
A seleção brasileira masculina tem como objetivo se colocar pela primeira vez no Top 8 no Mundial de handebol, que será disputado na Polônia e Suécia. A estreia do Brasil será justamente contra os suecos, na quinta-feira. O jogo de abertura será entre franceses e poloneses nesta quarta.
O Mundial de 2021, realizado no Egito, foi "anormal". Realizado em janeiro daquele ano, o torneio sofreu demais com casos de covid-19 e não foi permitida a presença de público nos ginásios. Com isso, muitas seleções, incluindo o Brasil, tiveram desfalques em praticamente todos os jogos. Desta forma, a seleção brasileira, que vinha do melhor resultado da sua história em 2019 com o nono lugar, sentiu dificuldades para se encontrar e foi o 18º.
"O Mundial do Egito não era para ser realizado. A covid tinha um cenário bem complicado e todos sofreram. Tivemos dificuldades e ficamos longe do resultado almejado. O de 2019, que foi histórico para nós com o nono lugar. Aquele grupo chegou para o Mundial todo pronto para o jogo e tudo encaixou. Esse de 2022 tem a questão de uma lesão séria de um jogador importante, que é o Haniel, e está em um estágio de encontrar a sua própria maneira de atuar sem ele. Podemos ir longe, projetando o nosso grupo e nossos cruzamentos nas outras fases da competição, mas depende de nós conseguirmos encaixar o jogo", afirmou o técnico Marcus Tatá.
O Brasil está no Grupo C do Mundial ao lado da Suécia, Cabo Verde e Uruguai. Na primeira fase, todas as seleções se enfrentam e os três melhores avançam. Na nova fase, os três classificados se juntam a três seleções vindas de outra chave, no caso da seleção brasileira o cruzamento é com o Grupo D. Desta forma, é formado um grupo de seis seleções e as equipes só enfrentam os adversários que vieram da outra chave. Após mais três jogos, os dois melhores de cada chave de seis times se classificam para as quartas de final e se inicia a fase de mata-mata.
"Com esse novo formato a gente precisa ir muito bem. De oito seleções de dois grupos iniciais, só duas chegarão nas oitavas. Neste de 2023, dessas oito no nosso lado quatro são europeias. A gente precisa deixar três delas para trás para avançar. Acredito que vamos passar de fase e depois teremos seleções do nosso nÃvel, que faz com que seja possÃvel", disse Thiagus Petrus, capitão da seleção brasileira.
HANIEL É AUSÊNCIA IMPORTANTE
O Brasil sofreu um baque no meio de dezembro. Durante uma partida do Barcelona pela Liga dos Campeões, Haniel sofreu uma lesão no tendão calcâneo e vai ficar fora das quadras por cerca de 7 meses, perdendo o Mundial com a seleção brasileira. Perguntado sobre o desfalque do jogador, Tatá não escondeu o que pensa.
"Um atleta que é um dos destaques do Barcelona faria falta em qualquer seleção e conosco não é diferente. Haniel é peça importante no nosso esquema e principalmente no nosso ataque. Estamos trabalhando para mudar algumas coisas visando o Mundial. Não podemos substituir o Haniel pois não temos um atleta igual a ele. Temos alguns que se assemelham em algumas caracterÃsticas, mas é preciso adaptar para que possamos avançar", afirmou Tatá.
Na edição deste ano, o Brasil tem um caminho possÃvel. Apesar de estrear contra a Suécia, vista como uma das favoritas para chegar no pódio, os brasileiros terão pela sequência Cabo Verde, que é a vice-campeã africana, e o Uruguai.
Caso consiga avançar, o cruzamento é com o grupo D, formado por Hungria, Portugal, Islândia e Coreia do Sul e, destas oito equipes citadas, duas chegarão nas oitavas de final.
Para o treinador brasileiro, a chave está no próprio elenco. "A nossa estreia é difÃcil, por ser contra os donos da casa e ser a primeira partida. A sequência é com Cabo Verde, que é uma seleção africana mas com toda a equipe atuando em clubes europeus, e fechamos com o Uruguai que é o adversário mais abaixo. O cruzamento deve fazer com que a gente jogue contra três europeus. Portugal é uma equipe de jogo parecido com o nosso, Islândia e Hungria são equipes que em um dia bom nosso é possÃvel. Vejo como possÃvel chegar para o mata-mata, mas precisamos nos acertar e nos encontrar antes de tudo", afirmou Tatá.
A seleção brasileira masculina tem como objetivo se colocar pela primeira vez no Top 8 no Mundial de handebol, que será disputado na Polônia e Suécia. A estreia do Brasil será justamente contra os suecos, na quinta-feira. O jogo de abertura será entre franceses e poloneses nesta quarta.
O Mundial de 2021, realizado no Egito, foi "anormal". Realizado em janeiro daquele ano, o torneio sofreu demais com casos de covid-19 e não foi permitida a presença de público nos ginásios. Com isso, muitas seleções, incluindo o Brasil, tiveram desfalques em praticamente todos os jogos. Desta forma, a seleção brasileira, que vinha do melhor resultado da sua história em 2019 com o nono lugar, sentiu dificuldades para se encontrar e foi o 18º.
"O Mundial do Egito não era para ser realizado. A covid tinha um cenário bem complicado e todos sofreram. Tivemos dificuldades e ficamos longe do resultado almejado. O de 2019, que foi histórico para nós com o nono lugar. Aquele grupo chegou para o Mundial todo pronto para o jogo e tudo encaixou. Esse de 2022 tem a questão de uma lesão séria de um jogador importante, que é o Haniel, e está em um estágio de encontrar a sua própria maneira de atuar sem ele. Podemos ir longe, projetando o nosso grupo e nossos cruzamentos nas outras fases da competição, mas depende de nós conseguirmos encaixar o jogo", afirmou o técnico Marcus Tatá.
O Brasil está no Grupo C do Mundial ao lado da Suécia, Cabo Verde e Uruguai. Na primeira fase, todas as seleções se enfrentam e os três melhores avançam. Na nova fase, os três classificados se juntam a três seleções vindas de outra chave, no caso da seleção brasileira o cruzamento é com o Grupo D. Desta forma, é formado um grupo de seis seleções e as equipes só enfrentam os adversários que vieram da outra chave. Após mais três jogos, os dois melhores de cada chave de seis times se classificam para as quartas de final e se inicia a fase de mata-mata.
"Com esse novo formato a gente precisa ir muito bem. De oito seleções de dois grupos iniciais, só duas chegarão nas oitavas. Neste de 2023, dessas oito no nosso lado quatro são europeias. A gente precisa deixar três delas para trás para avançar. Acredito que vamos passar de fase e depois teremos seleções do nosso nÃvel, que faz com que seja possÃvel", disse Thiagus Petrus, capitão da seleção brasileira.
HANIEL É AUSÊNCIA IMPORTANTE
O Brasil sofreu um baque no meio de dezembro. Durante uma partida do Barcelona pela Liga dos Campeões, Haniel sofreu uma lesão no tendão calcâneo e vai ficar fora das quadras por cerca de 7 meses, perdendo o Mundial com a seleção brasileira. Perguntado sobre o desfalque do jogador, Tatá não escondeu o que pensa.
"Um atleta que é um dos destaques do Barcelona faria falta em qualquer seleção e conosco não é diferente. Haniel é peça importante no nosso esquema e principalmente no nosso ataque. Estamos trabalhando para mudar algumas coisas visando o Mundial. Não podemos substituir o Haniel pois não temos um atleta igual a ele. Temos alguns que se assemelham em algumas caracterÃsticas, mas é preciso adaptar para que possamos avançar", afirmou Tatá.
Na edição deste ano, o Brasil tem um caminho possÃvel. Apesar de estrear contra a Suécia, vista como uma das favoritas para chegar no pódio, os brasileiros terão pela sequência Cabo Verde, que é a vice-campeã africana, e o Uruguai.
Caso consiga avançar, o cruzamento é com o grupo D, formado por Hungria, Portugal, Islândia e Coreia do Sul e, destas oito equipes citadas, duas chegarão nas oitavas de final.
Para o treinador brasileiro, a chave está no próprio elenco. "A nossa estreia é difÃcil, por ser contra os donos da casa e ser a primeira partida. A sequência é com Cabo Verde, que é uma seleção africana mas com toda a equipe atuando em clubes europeus, e fechamos com o Uruguai que é o adversário mais abaixo. O cruzamento deve fazer com que a gente jogue contra três europeus. Portugal é uma equipe de jogo parecido com o nosso, Islândia e Hungria são equipes que em um dia bom nosso é possÃvel. Vejo como possÃvel chegar para o mata-mata, mas precisamos nos acertar e nos encontrar antes de tudo", afirmou Tatá.