Esportes
Bares no entorno do Allianz decidem abrir antes de jogo do São Paulo
Última atualização: 02/02/2024 15:14
Ao menos quatro dos vários bares e restaurantes localizados nos arredores do Allianz Parque decidiram abrir suas portas nesta segunda-feira, 13, dia em que o São Paulo manda pela primeira vez um jogo no estádio do Palmeiras desde que ele foi reinaugurado, em 2014.
Há mais de 20 comércios com alguma alusão ao Palmeiras nas ruas que cercam o estádio, sobretudo a Palestra Itália, que dá entrada para cinco setores da arena. São paredes pintadas de verde e branco, o sÃmbolo do clube estampado, pôsteres e cartazes de formações históricas palmeirenses e fotos de tÃtulos importantes.
"Tem que ver se o são-paulino vai querer consumir em bar de palmeirense", conta Roberto Bacchi, o "Caveira, dono da lanchonete homônima na Rua CaraÃbas. Se fosse outro rival a usar o estádio palmeirense, sua decisão seria diferente. "Se fosse o Corinthians, não abriria. É instinto", explica.
Torcedores palmeirenses "a paisana", isto é, sem o uniforme do Palmeiras, notaram que um funcionário de uma lanchonete em frente à hamburgueria de Caveira trabalhava com a camisa do São Paulo. Segundo o grupo, o colaborador fez algumas provocações. O dono do espaço, que é palmeirense, não estava no local, mas foi avisado e fechou seu comércio.
A maioria dos estabelecimentos não abriu. Uns porque optaram, outros porque foram forçados a fechar, casos da lanchonete Alve Verde teve e da Losteria Palestra. Os dois estabelecimentos ficam um em frente ao outro, na esquina da Palestra Itália com a CaraÃbas. Em frente aos dois, o Palmeiras ordenou que fosse instalado de manhã um tapume de aço para evitar depredações.
A proteção metálica também foi colocada na calçada da loja da Mancha Alvi Verde, localizada exatamente em frente à entrada principal do Allianz Parque, na Rua Palestra Itália e próximo à fachada da sede social do clube alviverde.
O tapume estava impedindo que Jefferson Flávio, 38 anos, abrisse sua lanchonete, a "Teça e Oreia Lanches". Mas ele conversou com um diretor do Palmeiras e pediu que retirasse a proteção. "A gente precisa pagar contas", justifica ele, que é palmeirense.
"Não tenho receio de briga. Do mesmo jeito que o Palmeiras respeitou lá (no Morumbi), eles vão respeitar aqui. Todos se respeitam", afirma. O comerciante calcula faturar entre R$ 4 e R$ 5 mil em dias de jogo do Palmeiras.
No Bar São Marcos, o uniforme dos funcionários é uma camisa do Palmeiras. "Está tranquilo. Ninguém vai bagunçar aqui não", confia o gerente Jairo Costa dos Santos enquanto carrega uma bandeja com uma dezena de coxinhas. No entanto, com um semblante receoso, ele planeja fechar o local assim que o jogo do São Paulo começar.
O Bar São Barcos é o que mais arregimentou são-paulinos a poucas horas antes de o time enfrentar o Ãgua Santa pelo Paulistão. Havia um grupo considerável também no Skina 1914, outro que decidiu manter seu espaço funcionando.
A forte chuva intermitente que cai na zona oeste da capital paulista adiou a aglomeração de são-paulinos no entorno da arena palmeirense. A três horas para o duelo começar, havia mais ambulantes na rua do que torcedores.
Ao menos quatro dos vários bares e restaurantes localizados nos arredores do Allianz Parque decidiram abrir suas portas nesta segunda-feira, 13, dia em que o São Paulo manda pela primeira vez um jogo no estádio do Palmeiras desde que ele foi reinaugurado, em 2014.
Há mais de 20 comércios com alguma alusão ao Palmeiras nas ruas que cercam o estádio, sobretudo a Palestra Itália, que dá entrada para cinco setores da arena. São paredes pintadas de verde e branco, o sÃmbolo do clube estampado, pôsteres e cartazes de formações históricas palmeirenses e fotos de tÃtulos importantes.
"Tem que ver se o são-paulino vai querer consumir em bar de palmeirense", conta Roberto Bacchi, o "Caveira, dono da lanchonete homônima na Rua CaraÃbas. Se fosse outro rival a usar o estádio palmeirense, sua decisão seria diferente. "Se fosse o Corinthians, não abriria. É instinto", explica.
Torcedores palmeirenses "a paisana", isto é, sem o uniforme do Palmeiras, notaram que um funcionário de uma lanchonete em frente à hamburgueria de Caveira trabalhava com a camisa do São Paulo. Segundo o grupo, o colaborador fez algumas provocações. O dono do espaço, que é palmeirense, não estava no local, mas foi avisado e fechou seu comércio.
A maioria dos estabelecimentos não abriu. Uns porque optaram, outros porque foram forçados a fechar, casos da lanchonete Alve Verde teve e da Losteria Palestra. Os dois estabelecimentos ficam um em frente ao outro, na esquina da Palestra Itália com a CaraÃbas. Em frente aos dois, o Palmeiras ordenou que fosse instalado de manhã um tapume de aço para evitar depredações.
A proteção metálica também foi colocada na calçada da loja da Mancha Alvi Verde, localizada exatamente em frente à entrada principal do Allianz Parque, na Rua Palestra Itália e próximo à fachada da sede social do clube alviverde.
O tapume estava impedindo que Jefferson Flávio, 38 anos, abrisse sua lanchonete, a "Teça e Oreia Lanches". Mas ele conversou com um diretor do Palmeiras e pediu que retirasse a proteção. "A gente precisa pagar contas", justifica ele, que é palmeirense.
"Não tenho receio de briga. Do mesmo jeito que o Palmeiras respeitou lá (no Morumbi), eles vão respeitar aqui. Todos se respeitam", afirma. O comerciante calcula faturar entre R$ 4 e R$ 5 mil em dias de jogo do Palmeiras.
No Bar São Marcos, o uniforme dos funcionários é uma camisa do Palmeiras. "Está tranquilo. Ninguém vai bagunçar aqui não", confia o gerente Jairo Costa dos Santos enquanto carrega uma bandeja com uma dezena de coxinhas. No entanto, com um semblante receoso, ele planeja fechar o local assim que o jogo do São Paulo começar.
O Bar São Barcos é o que mais arregimentou são-paulinos a poucas horas antes de o time enfrentar o Ãgua Santa pelo Paulistão. Havia um grupo considerável também no Skina 1914, outro que decidiu manter seu espaço funcionando.
A forte chuva intermitente que cai na zona oeste da capital paulista adiou a aglomeração de são-paulinos no entorno da arena palmeirense. A três horas para o duelo começar, havia mais ambulantes na rua do que torcedores.