BERÇO DE CAMPEÕES
Atleta de Igrejinha faz imersão na cultura do atletismo no Quênia
Lucas Radtke fez parte de grupo que ficou duas semanas na África para conhecer o país que é referência no atletismo mundial
Última atualização: 26/03/2024 19:51
O corredor e professor Lucas Radtke, de 28 anos, de Igrejinha, pôde participar de uma experiência única em abril: o Kenya Experience, idealizado pelo treinador Ademir Paulino, de São Paulo.
A vivência de 14 dias no Quênia possibilitou uma imersão na cultura local e o principal, conhecer, aprender e treinar com atletas amadores e profissionais quenianos, que são referência no atletismo mundial.
Aprendizado
Sair do Brasil e chegar no país africano foi um choque de realidade para Radtke, que se formou em Educação Física pela Feevale em 2018. A pobreza vista por lá impressionou. "Como conseguem ter grandes resultados sem ter praticamente nada de estrutura, material e condições financeiras?", questiona. "A força mental e a vontade de vencer, aliado a outros fatores, sem dúvidas, são os diferenciais deles", completa com a resposta.
O professor, que tem um grupo de corrida, onde realiza assessoria esportiva - também de forma on-line para todo o Brasil -, além de gerir um centro de saúde e treinamento físico em Igrejinha, conta um pouco do segredo queniano para o sucesso, e frisa na força e no poder de superação das pessoas que encontrou na África. Os atletas precisam das competições para mudar o estilo de vida.
"Genética, altitude, um grupo grande de atletas de alto nível para treinar juntos, porém a vida sofrida deles, fazem com que vão para os treinos e competições com uma única opção: vencer. Essa é a única forma deles conseguirem mudar um pouco de vida, se tratando da parte financeira."
Radtke também destaca a disciplina e o respeito que todos têm entre si e pelo esporte. "Amadores e profissionais dividem a raia da pista e não se escuta uma reclamação por causa disso. Eles treinam muito, cerca de 180, 200 quilômetros na semana, nunca perdem uma sessão."
Lição e boa ação
Agora, sabendo como funciona o treinamento dos quenianos, Lucas Radtke faz uma observação sobre as principais diferenças comparando com os atletas brasileiros.
"A mentalidade vencedora, ser mais focado, possuir grupos maiores de atletas de alto nível treinando juntos, com uns ajudando os outros, são pontos que poderiam nos ajudar a melhorar o nosso nível", relata.
O grupo comandado por Ademir Paulino contou com cerca de 30 pessoas, que foram sorteadas para participarem da viagem. Além de toda a experiência em ter o dia a dia convivendo com os atletas locais, o grupo realizou doações de material escolar e kits de higiene para algumas escolas primárias e também a doações de 300 pares de tênis para os corredores da região.
Lição e boa ação
Agora, sabendo como funciona o treinamento dos quenianos, Lucas Radtke faz uma observação sobre as principais diferenças comparando com os atletas brasileiros. "A mentalidade vencedora, ser mais focado, possuir grupos maiores de atletas de alto nível treinando juntos, com uns ajudando os outros, são pontos que poderiam nos ajudar a melhorar o nosso nível", relata.
O grupo comandado por Ademir Paulino contou com cerca de 30 pessoas, que foram sorteadas para participarem da viagem. Além de toda a experiência em ter o dia a dia convivendo com os atletas locais, o grupo realizou doações de material escolar e kits de higiene para algumas escolas primárias e também a doações de 300 pares de tênis para os corredores da região.
O corredor e professor Lucas Radtke, de 28 anos, de Igrejinha, pôde participar de uma experiência única em abril: o Kenya Experience, idealizado pelo treinador Ademir Paulino, de São Paulo.
A vivência de 14 dias no Quênia possibilitou uma imersão na cultura local e o principal, conhecer, aprender e treinar com atletas amadores e profissionais quenianos, que são referência no atletismo mundial.
Aprendizado
Sair do Brasil e chegar no país africano foi um choque de realidade para Radtke, que se formou em Educação Física pela Feevale em 2018. A pobreza vista por lá impressionou. "Como conseguem ter grandes resultados sem ter praticamente nada de estrutura, material e condições financeiras?", questiona. "A força mental e a vontade de vencer, aliado a outros fatores, sem dúvidas, são os diferenciais deles", completa com a resposta.
O professor, que tem um grupo de corrida, onde realiza assessoria esportiva - também de forma on-line para todo o Brasil -, além de gerir um centro de saúde e treinamento físico em Igrejinha, conta um pouco do segredo queniano para o sucesso, e frisa na força e no poder de superação das pessoas que encontrou na África. Os atletas precisam das competições para mudar o estilo de vida.
"Genética, altitude, um grupo grande de atletas de alto nível para treinar juntos, porém a vida sofrida deles, fazem com que vão para os treinos e competições com uma única opção: vencer. Essa é a única forma deles conseguirem mudar um pouco de vida, se tratando da parte financeira."
Radtke também destaca a disciplina e o respeito que todos têm entre si e pelo esporte. "Amadores e profissionais dividem a raia da pista e não se escuta uma reclamação por causa disso. Eles treinam muito, cerca de 180, 200 quilômetros na semana, nunca perdem uma sessão."
Lição e boa ação
Agora, sabendo como funciona o treinamento dos quenianos, Lucas Radtke faz uma observação sobre as principais diferenças comparando com os atletas brasileiros.
"A mentalidade vencedora, ser mais focado, possuir grupos maiores de atletas de alto nível treinando juntos, com uns ajudando os outros, são pontos que poderiam nos ajudar a melhorar o nosso nível", relata.
O grupo comandado por Ademir Paulino contou com cerca de 30 pessoas, que foram sorteadas para participarem da viagem. Além de toda a experiência em ter o dia a dia convivendo com os atletas locais, o grupo realizou doações de material escolar e kits de higiene para algumas escolas primárias e também a doações de 300 pares de tênis para os corredores da região.
Lição e boa ação
Agora, sabendo como funciona o treinamento dos quenianos, Lucas Radtke faz uma observação sobre as principais diferenças comparando com os atletas brasileiros. "A mentalidade vencedora, ser mais focado, possuir grupos maiores de atletas de alto nível treinando juntos, com uns ajudando os outros, são pontos que poderiam nos ajudar a melhorar o nosso nível", relata.
O grupo comandado por Ademir Paulino contou com cerca de 30 pessoas, que foram sorteadas para participarem da viagem. Além de toda a experiência em ter o dia a dia convivendo com os atletas locais, o grupo realizou doações de material escolar e kits de higiene para algumas escolas primárias e também a doações de 300 pares de tênis para os corredores da região.
A vivência de 14 dias no Quênia possibilitou uma imersão na cultura local e o principal, conhecer, aprender e treinar com atletas amadores e profissionais quenianos, que são referência no atletismo mundial.