O Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) de Novo Hamburgo está pronto para ser a sede de soluções que movimentam a economia e transformam a vida dos moradores da cidade e da região. O espaço de mais de 7,2 mil metros quadrados fica na Rua Mundo Novo, no bairro Canudos, e vai inaugurar oficialmente no sábado (19).
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Foto: Juliana Nunes/GES-Especial
O centro tem investimento de mais de R$ 7 milhões e é uma ativação da Prefeitura de Novo Hamburgo, tendo na governança a Fenac. Mas e na prática para que serve um espaço como este?
De acordo com a prefeita Fatima Daudt o principal diferencial do CIT é ser um laboratório aberto de inovação e, com isso, permitir o acesso dos estudantes desde a pré-escola.
“O CIT nasceu do poder público e por isso ele tem uma meta a cumprir que é ter todas as nossas crianças usufruindo do CIT, que desde a pré-escola elas tenham contato com a inovação. E isso não nasce no CIT, vem de um caminho já trilhado pela secretaria de Educação Smed com laboratórios de robótica dentro das escolas. No CIT, eles terão esta interação, com projetos da Smed, com as empresas de inovação. Eles não são visitantes, o espaço aqui é deles. O propósito é também qualificar estes jovens para as profissões do futuro”, ressalta a prefeita, que recebeu a reportagem no espaço nesta quarta-feira (16), juntamente com o diretor-executivo da Fenac, Livio Bruno.
Além disso, o Centro de Inovação e Tecnologia conta com modalidades diferentes para participação, tendo, claro, aderência com o universo da tecnologia e inovação. “Entre as modalidades temos o social partner, membros, mantenedora, como o caso da SX Negócios. E não temos só a questão financeira, mas também muitos outros projetos. Na 1ª rodada com a ajuda da prefeita, temos sete instituições para rodar projetos no CIT: a ACI, IENH, Feevale, Ftec, Liberato, Abrameq e CDL”, explica Livio Bruno.
Para saber quais editais estão abertos para atuação no CIT basta acessar aqui. A ideia é ter também uma versão “summit” dentro do prédio que fica no bairro Canudos, assim como já existe o Feevale Summit, South Summit Brazil, entre outros.
A inauguração será no sábado (19), mas o prédio de dois andares será aberto na segunda-feira (21). O funcionamento será de segunda a sexta, das 7h30 às 18 horas.
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Empresas já fazem parte do ecossistema
Foto: Juliana Nunes/GES-Especial
As empresas/startups terão espaço para desenvolver soluções, fazer conexões e realizar novos projetos. O CIT também será a sede de seminários e programas de inovação.
“O principal objetivo é a aproximação de outros players da área da tecnologia que farão parte deste ecossistema de fomento da inovação com formação de ideias e networking. Estar inseridos em um hub de inovação como o CIT é uma estratégia. O ambiente colaborativo e a proximidade com outras empresas inovadoras nos permitem expandir nossa rede de contatos e explorar novas parcerias e projetos”, conta a assistente administrativa da Mave Tecnologia Maiara Zimmer.
Para Robinson Klein, CEO da Cigam e presidente da ACI, o CIT tem a capacidade de aproximar soluções que já estão prontas, atrair talentos e investidores e diversificar a matriz econômica da cidade e da região.
“O CIT vai conectar boas empresas, bons empreendedores, bons talentos em prol de um ambiente inovador que gere movimentos econômicos e diversifique a matriz econômica da região. Ninguém inova sozinho, precisamos de estímulos externos. Quando encontramos mentes afiadas, quando gera ‘faísca’, gera a inovação”, afirma.
A Sicredi Pioneira entregou um ambiente voltado para a convivência e trabalho que fica disponível para as pessoas que circularem pelo CIT.
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Ações da Feevale
Foto: Juliana Nunes/GES-Especial
Uma das iniciativas voltadas para os estudantes é da universidade Feevale que desenvolverá, dentro do CIT, o projeto Startup Teams, que tem como foco o desenvolvimento e aceleração de jovens, principalmente estudantes do 8º e 9º ano.
Segundo a Feevale, o objetivo é realizar, com esses estudantes, uma formação intensiva de 8 encontros, levando-os desde a ideação até a criação de uma startup. A estrutura do programa é similar a um hackathon, utilizando metodologias de inovação. Um destaque do programa é a inclusão de seis minicursos e a capacitação de professores, que são treinados para replicar a metodologia de maneira rápida e eficiente nas escolas. A iniciativa oferece vagas para 100 professores e 100 alunos.
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Além disso, o foco inicial é trabalhar com alunos do ensino municipal, mas há a possibilidade de expandir o público. A formação dos professores é breve, com duração de duas horas, para que eles atuem como mentores no programa, enquanto os alunos participam de oito encontros semanais.