GRANDE PORTO ALEGRE

TEMPESTADE: Bares e restaurantes estão de portas fechadas e empresários calculam os prejuízos

Após temporal, empresas registram perda de alimentos e danos materiais que chegam a R$ 60 mil

Publicado em: 19/01/2024 10:21
Última atualização: 19/01/2024 11:52

Após o temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na última terça-feira (16), a população da Grande Porto Alegre ainda enfrenta os transtornos ocasionados pela chuva e vento forte como perdas de alimentos, falta de luz, água e internet.

Além dos moradores de cidades como Porto Alegre e Canoas, empreendedores do setor de bares e restaurantes sente vivenciam o problema. De portas fechadas, sem energia elétrica, eles já calculam os custos dos dias parados e vivem a incerteza de quando o abastecimento será normalizado.


Restaurantes na Grande Porto alegre sofrem com consequências do temporal Foto: Arquivo pessoal

De acordo com o presidente da Associação de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel no RS), João Melo, a estimativa é de perda de 3% de faturamento a cada dia que um estabelecimento fica sem funcionar.

 

"Além de tirar o público das ruas, as consequências do temporal são os prejuízos por não poder abrir pela falta de energia, o desperdício de alimentos que precisam de refrigeração e a possibilidade de danificar algum equipamento pelas quedas de luz. É fundamental maior esforço para atender pequenos negócios, é um rombo financeiro que vai endividando mais as empresas que buscam a recuperação econômica", explica João Melo.

O empresário de Porto Alegre Caio Di Santi ficou sem energia elétrica na quarta-feira (17) e só conseguiu abrir três de suas setes filiais. O empresário relata perda de mercadorias e danos de R$ 60 mil. Para reduzir os prejuízos, Di Santi tentou remanejar insumos entre as lojas que tinham luz e contou com a solidariedade de outras pessoas.

"Um cliente que trabalha em uma construtora ofereceu ajuda. Falei que o telhado precisava de conserto e ele mandou uma equipe para fazer o reparo. Também contatei um parceiro que cedeu a câmara fria para conservação de alimentos", conta.

A empreendedora Veridiane Fidelis, que tem negócio também na capital, perdeu mercadorias como carne e estima que os dias parados custarão R$ 20 mil.

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