Agronegócio
Setor de máquinas e implementos agrícolas reúne tecnologia de milhões na Expointer
Dentre as novidades, uma máquina que faz silagem de milho e já empacota a forragem, conservando o produto com umidade
Última atualização: 17/11/2023 10:09
Grandes de tamanho e gigantes no faturamento, o setor de máquinas e implementos agrícolas é o que mais movimenta financeiramente a Expointer. No ano passado, o setor bateu o recorde de vendas, com R$ 6,6 bilhões.
Neste ano, a feira recebe 170 expositores e, mais uma vez, não faltam novidades para encantar o público e também atender as necessidades do agronegócio. Dentre os lançamentos no evento está uma máquina que faz a silagem de milho e empacota em fardos.
O equipamento que veio da Turquia é comercializado por uma representação de Nova Petrópolis. A máquina foi vendida na Expointer por R$ 2 milhões. No parque, o exemplar chamava atenção também pelo tamanho, 16 metros de comprimento.
Segundo o consultor, Taylor Wesley Brackmann, 23 anos, a tecnologia já é difundida no Oriente Médio. No Brasil, existem máquinas que fazem rolos de feno. Já a máquina de silagem, deixa a forragem pronta para o uso, empacotada em fardos que mantêm a umidade e também é de fácil armazenamento.
“A silagem fica compactada cerca de 70% em relação ao método de trincheira”, explica Brackmann. Embora a máquina vendida faça pacotes de 800 quilos, existem modelos que chegam a 1,5 mil quilos e outras menores, para 300 quilos.
De acordo com ele, a inovação chamou atenção de algumas prefeituras, que vieram conhecer a tecnologia e avaliam comprar a máquina de modo a realizar prestação de serviços para os agricultores.
Espalhadas pelo parque também estão as plataformas de colheita, implementos que são acoplados às colheitadeiras de grãos. O maior modelo presente na feira media mais de 12 metros de largura, o que equivale a 40 pés.
O implemento é avaliado em R$ 775 mil. De acordo com o supervisor de uma fábrica de Lages (SC), Rodrigo Schuster, a empresa apresenta neste mês em uma feira nos Estados Unidos a maior plataforma do mundo, com 62 pés, com mais de 19 metros de largura. “É muito utilizado para a colheita do arroz, feijão e soja”, explica.
Nos tratores, filas chegaram a se formar para fazer foto com um modelo que tem o pneu tridimensional, movido com cinco engrenagens, o chamado kit esteira. O veículo, segundo o consultor Gustavo Bertoldo, 42, é mais estável e tem mais poder de tração, vendido em grande escala para estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Avaliado em R$ 4 milhões, o trator articulado tem 540 cavalos, trabalha de maneira autônoma, sem necessidade de um operador. “Mas aqui no Brasil a legislação não permite”, informa Bertoldo.
Uma das máquinas preferidas das crianças foi uma colheitadeira, com plataforma de 12 metros acoplada, avaliada em R$ 3 milhões. Centenas subiram as escadas para fazer uma foto de dentro da cabine. O equipamento que pesa 10,8 toneladas, com tanque para 155 sacas de soja, foi vendido para um produtor de Cachoeira do Sul.
O consultor de vendas Nilton Rodrigues, 58, conta que todas as máquinas são levadas até o parque com carretas que possuem pranchas de transporte. A expectativa é que depois de domingo, quando a Expointer se encerra, seja necessário no mínimo uma semana para levar todo o maquinário de volta às lojas ou entregar aos compradores.
Grandes de tamanho e gigantes no faturamento, o setor de máquinas e implementos agrícolas é o que mais movimenta financeiramente a Expointer. No ano passado, o setor bateu o recorde de vendas, com R$ 6,6 bilhões.
Neste ano, a feira recebe 170 expositores e, mais uma vez, não faltam novidades para encantar o público e também atender as necessidades do agronegócio. Dentre os lançamentos no evento está uma máquina que faz a silagem de milho e empacota em fardos.
O equipamento que veio da Turquia é comercializado por uma representação de Nova Petrópolis. A máquina foi vendida na Expointer por R$ 2 milhões. No parque, o exemplar chamava atenção também pelo tamanho, 16 metros de comprimento.
Segundo o consultor, Taylor Wesley Brackmann, 23 anos, a tecnologia já é difundida no Oriente Médio. No Brasil, existem máquinas que fazem rolos de feno. Já a máquina de silagem, deixa a forragem pronta para o uso, empacotada em fardos que mantêm a umidade e também é de fácil armazenamento.
“A silagem fica compactada cerca de 70% em relação ao método de trincheira”, explica Brackmann. Embora a máquina vendida faça pacotes de 800 quilos, existem modelos que chegam a 1,5 mil quilos e outras menores, para 300 quilos.
De acordo com ele, a inovação chamou atenção de algumas prefeituras, que vieram conhecer a tecnologia e avaliam comprar a máquina de modo a realizar prestação de serviços para os agricultores.
Espalhadas pelo parque também estão as plataformas de colheita, implementos que são acoplados às colheitadeiras de grãos. O maior modelo presente na feira media mais de 12 metros de largura, o que equivale a 40 pés.
O implemento é avaliado em R$ 775 mil. De acordo com o supervisor de uma fábrica de Lages (SC), Rodrigo Schuster, a empresa apresenta neste mês em uma feira nos Estados Unidos a maior plataforma do mundo, com 62 pés, com mais de 19 metros de largura. “É muito utilizado para a colheita do arroz, feijão e soja”, explica.
Nos tratores, filas chegaram a se formar para fazer foto com um modelo que tem o pneu tridimensional, movido com cinco engrenagens, o chamado kit esteira. O veículo, segundo o consultor Gustavo Bertoldo, 42, é mais estável e tem mais poder de tração, vendido em grande escala para estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Avaliado em R$ 4 milhões, o trator articulado tem 540 cavalos, trabalha de maneira autônoma, sem necessidade de um operador. “Mas aqui no Brasil a legislação não permite”, informa Bertoldo.
Uma das máquinas preferidas das crianças foi uma colheitadeira, com plataforma de 12 metros acoplada, avaliada em R$ 3 milhões. Centenas subiram as escadas para fazer uma foto de dentro da cabine. O equipamento que pesa 10,8 toneladas, com tanque para 155 sacas de soja, foi vendido para um produtor de Cachoeira do Sul.
O consultor de vendas Nilton Rodrigues, 58, conta que todas as máquinas são levadas até o parque com carretas que possuem pranchas de transporte. A expectativa é que depois de domingo, quando a Expointer se encerra, seja necessário no mínimo uma semana para levar todo o maquinário de volta às lojas ou entregar aos compradores.
Neste ano, a feira recebe 170 expositores e, mais uma vez, não faltam novidades para encantar o público e também atender as necessidades do agronegócio. Dentre os lançamentos no evento está uma máquina que faz a silagem de milho e empacota em fardos.