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Seguro-desemprego e abono salarial podem sofrer cortes do governo federal?

Bastidores especulam sobre medidas para redução de gastos em 5 dos ministérios com mais dinheiro; entre eles, o do Trabalho e do Desenvolvimento Social

ico ABCMais.com azul
Publicado em: 06/11/2024 às 15h:57
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O governo federal tem estudado medidas para redução de gastos e uma das pastas que está na mira dos cortes pode ser o Ministério do Trabalho.

Reuniões estão sendo realizadas entre representantes da alta cúpula do governo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias.

Nos bastidores, fala-se em reformulação de programas como o seguro-desemprego e abono salarial. 

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Seguro-desemprego e abono salarial podem estar na mira do governo federal

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Sobre o assunto, na semana passada, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que não existia debate sobre cortar recursos desses benefícios sociais. Quando perguntado se poderia pedir demissão caso as medidas avancem, o ministro respondeu que “se eu for agredido, é possível”.

“Uma decisão sem minha participação, em um tema meu, é uma agressão. E não me consta que nenhum ministro de Estado tenha discutido esse assunto (de corte de gastos)”, argumentou.

Seguro-desemprego e abono

Em relação ao abono, o diagnóstico de técnicos já concluiu que o gasto é ineficiente. O motivo é por proteger uma camada da população que já tem proteção.

Já o seguro-desemprego é uma das despesas que chamou a atenção da equipe econômica pelo aumento apesar do bom nível de trabalho no País. O crescimento desses gastos está relacionado, também, à política de valorização do salário mínimo.

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Outras áreas

Especula-se a revisão de gastos também em outras áreas do governo federal. Dos cinco ministérios com maior orçamento, apenas o da Defesa estaria de fora.

Com base em informações do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), plataforma que extrai dados do sistema de contabilidade do Executivo federal, os ministérios com mais dinheiro são:

  • Ministério da Previdência Social – R$ 942,5 bilhões;
  • Ministério do Desenvolvimento Social – 285,5 bilhões;
  • Ministério da Saúde – 236,9 bilhões;
  • Ministério da Educação – R$ 186,8 bilhões;
  • Ministério da Defesa – R$ 127,7 bilhões;
  • Ministério do Trabalho – R$ 111,1 bilhões.

As informações baixadas foram na segunda-feira e foram descartados orçamentos que não aparecem vinculados a orçamentos específicos, como a dívida pública e as transferências a Estados e municípios.

Na Saúde e Educação, estaria sendo estudada a fixação de limite de 2,5% para o crescimento dos pisos dessas áreas. Há, ainda, a possibilidade do governo desvincular receitas para aumentar a parcela do Fundo de Educação Básica (Fundeb) nos gastos mínimos de educação (hoje limitados em 30%).

Entre as áreas no topo dos gastos, estão a Previdência Social e Desenvolvimento Social, responsáveis pelas aposentadorias e principais programas sociais.

Com informações de Estadão Conteúdo.

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