Quase quatro meses após o anúncio da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, os futuros sócios Alexandre Birman e Roberto Jatahy, apresentaram o novo nome da companhia que será criada pela combinação de negócios entre as duas gigantes da moda.
A companhia se chamará Azzas 2154. O nome foi apresentado por Fred Gelli, sócio-fundador da Tátil Design e responsável pelo projeto de branding.
“Um bom nome deve ser a síntese que melhor traduz a cultura de uma marca, sua proposta de valor e visão de mundo. Azzas 2154 traduz a ambição evolutiva da maior house of brands da América Latina, que já nasce com potência e tamanho para impulsionar a indústria nacional e reforçar a imagem positiva da criatividade brasileira no mundo”, diz Gelli.
O novo negócio pensa também no futuro. “Trazer o 2154 pro nome da companhia é trazer um destino. Ele é um ponto no futuro que transcende a nossa geração e aonde todos queremos que a empresa chegue. Ele coloca a resiliência e longevidade no centro da nossa estratégia de negócio. Um convite a sonhar grande e fazer gigante”, afirma Jatahy.
“O ano de 2154 representa o sonho de futuro do meu pai, Anderson Birman, e já carrega enorme significado pra gente. Queremos que nossos negócios sigam crescendo e se reinventando, indo além de nós e dos nossos próprios sonhos”, completa Birman.
A Arezzo & Co é uma empresa que tem destaque no setor calçadista com sede em Campo Bom (RS). Já o Grupo Soma tem sede no Rio de Janeiro (RJ) e é detentor de marcas de vestuário como Hering e Farm.
A fusão
O anúncio da fusão das empresas ocorreu no início de fevereiro. Ao unir as bases acionárias, a companhia conjunta terá faturamento de R$ 12 bilhões e valor de mercado de R$ 13 bilhões, ficando atrás apenas da Renner.
A governança já foi definida, ela será comandada pelos atuais acionistas de referência da Arezzo&Co e do Grupo Soma. Alexandre Birman será o CEO e Roberto Luiz Jatahy Gonçalves o CEO da business unit de vestuário feminino. Já Rony Meisler, permanecerá como CEO da business unit AR&Co e Thiago Hering seguirá como CEO da business unit Hering.
O negócio ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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