Entra ano, sai ano e a expectativa para janeiro é uma só: o aumento no valor do salário mínimo. Atualmente, os trabalhadores têm direito a receber ao menos R$ 1.320 mensais. Pela proposta do governo federal, a partir de janeiro de 2024, a perspectivas é por um acréscimo de 6,9%, com o vencimento passando a ser de R$ 1.412.
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Apesar da alta, o valor ficou abaixo do planejado pelo Planalto, que era um salário de R$ 1.421. O decreto deve ser editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até o dia 31 de dezembro, estabelecendo o novo mínimo.
O cálculo para definir o valor do salário mínimo é feito através da nova política permanente de valorização dos trabalhadores. A medida do governo já foi aprovada pelo Congresso Nacional. Pela lei, o reajuste corresponde à soma de dois índices: a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses, até novembro. O segundo é o Índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores.
Como fica?
Primeiro fator, relacionado à inflação, foi divulgado na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 3,85%. Já o crescimento do PIB em 2022 foi de 3% e, por conta disso, foi calculado o valor de R$ 1.412, com número arrendondado.
Números nos últimos 19 anos
O novo valor do salário mínimo vai passar a valer em janeiro de 2024, com o primeiro pagamento no mês seguinte, em fevereiro. Com este reajuste, os trabalhadores vão passar a ganhar 370,6% nos últimos 19 anos. Em 2005, o salário era de apenas R$ 300.
A primeira vez que as empresas foram obrigadas a pagar o mínimo de R$ 1 mil, foi em 2020, quando os vencimentos saltaram de R$ 998, para R$ 1,1 mil.
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