NEGÓCIOS

REPARASUL: Fenac celebra edição de 2024 e anuncia mudanças no formato da feira; confira a novidade

Conheça também instituto que fortalece a presença feminina no setor automotivo

Publicado em: 22/11/2024 17:15
Última atualização: 22/11/2024 17:15

A Reparasul - Feira de Autopeças e Reparação Automotiva encerra sua programação neste sábado (23), na Fenac, em Novo Hamburgo. Antes mesmo de finalizar a edição de 2024, o diretor-presidente da Fenac, Marcio Jung anunciou novidades no formato da próxima edição da feira.

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Reparasul movimenta a Fenac Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

"A feira registrou uma visitação recorde, com destaque para a presença de visitantes extremamente qualificados, o que é reflexo da importância do evento para o setor. Por entendermos a solicitação das entidades, visitantes e expositores, a Reparasul passa a ser um evento bienal. Por isso, para 2026, a Fenac projeta uma feira com uma intensa adesão do mercado, que deverá ter o dobro da metragem e, inclusive, ocupará o piso superior dos pavilhões" afirma.

A região marca presença no evento. A Filtralub, com matriz em Canoas, comemora a vendas desta edição. "É uma feira com um maior volume de negócios. Quem participa vem em busca das novidades em produtos, equipamentos e tecnologias", conta o gerente de vendas da empresa que recentemente fechou uma parceria com a Continental Pneus, Fernando Lira.

A empresa também apresentou a nova linha de lubrificantes da francesa Motul. "É um produto de performance que trazemos para o consumidor comum", detalha Lira.

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Mulheres no segmento


Eva Paiva Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

Segundo dados oficiais do setor automotivo, apenas 17% dos cargos são ocupados por mulheres. Para capacitar e desenvolver o protagonismo feminino no segmento foi criado há três anos o Instituto Mulheres V8.

"Muitas mulheres vem trabalhar no segmento sem ter o entendimento ou acham que não é um setor para empreender. Com o instituto conseguimos capacitar e incluir as mulheres", conta a fundadora do Mulheres V8, Eva Paiva, que é filha de mecânico e começou a investir na profissão após ser demitida de uma multinacional.

"Eu fui demitida após engravidar e passei 2 anos em depressão. Meu pai me chamou para trabalhar com ele de novo e comecei a estudar o setor, vi que havia um potencial de empreender. Acabei criando o instituto para mobilizar outras mulheres", diz Eva.

Entre as ações desenvolvidas estão capacitações com pilares técnico, de gestão, desenvolvimento humano e emocional. Também há o núcleo Mulheres Empreendedoras e um banco de cadastro de currículos dentro do segmento. Conforme Eva, a comunidade digital do instituto já conta com quase 800 mulheres de todo o Brasil. O contato é diretamente pela rede oficial mulheresv8.

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