NEGÓCIOS

Rede gaúcha de varejo reposiciona marca e fala dos planos para lojas na região; confira

Empresa do Grupo Herval criou facilidades para consumidores afetados pelas enchentes

Publicado em: 21/06/2024 14:17
Última atualização: 21/06/2024 14:47

A taQi, rede de varejo do Rio Grande do Sul, anunciou seu novo posicionamento e a atualização da identidade visual. Junto a isso, a empresa que faz parte do Grupo Herval, de Dois Irmãos, e conta com diversas unidades na região, projeta crescimento para 2024 tanto em vendas quanto em faturamento.


Unidade da taQi em Farroupilha Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

Após uma pesquisa com os clientes, a marca mudou o seu conceito para “taQi, tá com você”, buscando reforçar a conexão com os clientes.

"Se olharmos estes 14 anos da marca taQi, que até 2010 era Herval, muita coisa mudou. Mudou o jeito de comprar, o e-commerce tem mais participação que tinha antes, entrou a digitalização do varejo físico. O reposicionamento amplia este entendimento. A taQi está na casa, obra, empresa, no lazer", diz o diretor de Negócios da rede varejista, Rogério Knebel.

Ainda conforme Knebel, o trabalho de reposicionamento da marca e remodelação das lojas vem acontecendo há mais de dois anos.

"É um processo, viemos trabalhando nisso há mais de 2 anos. Estamos 'refazendo' as lojas, fazendo um layout novo. A linha de construção, por exemplo, tem uma exposição maior, são produtos que as pessoas querem ver antes de comprar. Além disso, conseguimos vender o que não está exposto. Os vendedores atendem com sistema mobile. Nós refizemos todo sistema de atendimento para preparar melhor o nosso vendedor", detalha Knebel.

Nesta sexta-feira (21), é a vez da loja de Farroupilha, na serra, reinaugurar dentro do novo formato. Na região, Knebel adianta que a loja de Igrejinha, fechada no momento por conta das consequências da enchente, será reaberta em julho também dentro do novo reposicionamento da marca.

"Tivemos Carlos Barbosa, agora Farroupilha e no Vale do Paranhana estamos projetando a loja de Igrejinha que foi atingida pela enchente. Queremos fazer algo diferente na loja de Igrejinha, estamos fazendo tudo com muito cuidado. A ideia é reabrir, no novo modelo, até o meio de julho", detalha Rogério.

Próximos passos

Sobre o crescimento em 2024, o diretor de negócios da rede afirma que o cenário se desenha para que os resultados sejam melhores do que em 2023.

"O cenário que vivemos agora (com as enchentes) reposicionou o nosso planejamento. Em novembro e dezembro de 2023, quando fechávamos projeções, ninguém imaginava a tragédia que iria acontecer no Estado. Este ano, tivemos a necessidade de revisar os resultados e deve ser um ano melhor que 2023. Anteriormente tínhamos expectativa de 10%, deve ser um pouco mais", conta.

Sobre a abertura de novas unidades nos próximos meses Knebel afirma que a rede está "olhando para o mercado".

"O formato do tamanho mudou das lojas, de modo geral, mudou, o aumento nos custos de locação foram muito exponenciais desde 2020. Estamos olhando o mercado para ampliar as redes de loja, mas sempre pensando também a questão logística da empresa para conseguirmos atender bem o nosso cliente. O que queremos é cada vez mais ter qualidade e promover boas experiências", avalia o diretor.

Mercado aquecido

O diretor de negócios também fala sobre o momento atual no varejo. As vendas no comércio cresceram entre maio e junho, especialmente em virtude da compra para repor produtos perdidos durante as enchentes como fogão, geladeira, guarda-roupa, entre outros.

"O mercado está aquecido por uma necessidade não desejada. Mas o fato é que aconteceu. A frase que sempre uso é: 'nós não queremos ser e não somos oportunistas, mas queremos ser a oportunidade para as pessoas conseguirem restabelecer a vida de forma mais digna", pontua.

Entre as facilidades desenvolvidas pensando neste cenário está o vale-compra de itens considerados essenciais. "Criamos este vale- compras porque tem uma procura grande por parte de empresas que querem ajudar as pessoas. Com isso, a compra é intransferível, mas o cliente consegue adquirir o que realmente precisa já que a realidade pode ser diferente para cada um", explica Knebel.

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