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NOVAS REGRAS

Quem faz Pix pelo celular precisa ficar atento a essas 3 mudanças do Banco Central

Mudanças, que podem impactar quem usa o Pix pelo celular, entram em vigor ainda neste ano

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Publicado em: 26/07/2024 às 11h:59 Última atualização: 26/07/2024 às 12h:11
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Quem faz Pix pelo celular, e até pelo computador, precisa ficar atento às novas regras para as transações, de acordo com um comunicado do Banco Central.

Novas regras para o Pix entram em vigor ainda neste ano | abc+



Novas regras para o Pix entram em vigor ainda neste ano

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A autoridade estabeleceu 3 mudanças principais para quem usa o Pix, com o intuito de deixar as transações mais seguras.

“Os aperfeiçoamentos nos mecanismos de segurança têm como objetivo continuar desenvolvendo soluções para combater as fraudes e os golpes, garantindo um meio de pagamento cada vez mais seguro para a população”, afirmou.

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As novas regras serão aplicadas ainda neste ano, em 1º de novembro. Entenda quais são: 

1. Dispositivos não cadastrados terão limite no Pix

A principal mudança que pode impactar os usuários do Pix é a aplicação de limite nos valores que poderão ser transferidos. 

Conforme a regra, os celulares e computadores precisam estar cadastrados para fazer transações. Caso não estejam, o Pix terá limite de R$ 200 por transação e não poderá passar de R$ 1 mil por dia. Se a pessoa precisar transferir um valor maior, terá que cadastrar o dispositivo.

Mas atenção! Essa regra não será aplicada para os dispositivos que já façam transações de Pix normalmente. Por exemplo, se uma pessoa já usa o serviço por um celular específico, ela não precisará fazer o cadastro dele.

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2. Bancos serão obrigados a identificar transações pelo Pix suspeitas

Outra mudança estabelecida pela BC é para as instituições que ofertam o serviço de Pix. A partir de novembro, eles vão precisar ter uma solução de gerenciamento de risco e fraude.

Ela precisa conter as informações de segurança do BC e identificar qualquer transação por Pix que for atípica e não combine com o perfil do cliente.

3. Criação de canal específico para clientes sobre fraudes

Ainda, essas instituições precisam disponibilizar um “canal eletrônico de acesso amplo aos clientes”, com informações sobre os cuidados que eles devem ter para evitar fraudes.

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Verificando clientes a cada seis meses

As instituições que possuem o serviço de Pix também serão obrigados a verificar se clientes fizeram transações que foram marcadas por fraude na base de dados do BC. Os dados precisam ser conferidos, no mínimo, a cada seis meses.

Ainda no comunicado, a autoridade bancária disse esperar que os clientes marcados sejam tratados “de forma diferencia” dos outros.

“Seja por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”, escreveu.

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