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INTERNACIONALIZAÇÃO

Quase metade das empresas do Feevale Techpark já atuam no mercado externo; saiba detalhes

Levantamento foi apresentado nesta terça-feira (2) e traz também ações voltadas para empresas que buscam se internacionalizar

Juliana Dias Nunes
Publicado em: 02/07/2024 às 14h:03 Última atualização: 02/07/2024 às 14h:05
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A internacionalização tem sido uma realidade para as empresas do Feevale Techpark. É o que mostra um levantamento realizado entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, com 73 empresas de diferentes níveis de maturidade instaladas no parque tecnológico da universidade Feevale com polos em Novo Hamburgo, Campo Bom e Porto Alegre. Segundo o levantamento divulgado nesta terça (2), cerca de 76% destas empresas afirmaram ter se envolvido em atividades de internacionalização nos últimos cinco anos.

Feevale Techpark | abc+



Feevale Techpark

Foto: Andrieli Siqueira/Universidade Feevale

A diretora de Inovação da Feevale, Daiana de Leonço Monzon, enfatiza que, a partir desse acompanhamento, é possível afirmar que 48% das empresas do Feevale Techpark são internacionalizadas.

Quarenta empresas consideram que possuem algum nível de internacionalização, seja por realizarem vendas para novos clientes no exterior ou para unidades no exterior de clientes já atendidos no mercado brasileiro.

Isso também inclui manutenção de parcerias para desenvolvimento tecnológico no exterior e/ou oferta de produtos e serviços adequados aos mercados-alvo internacionais, que são os Estados Unidos, Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, México, Itália e Portugal. Quanto à motivação para o interesse das empresas na internacionalização, destaca-se a ampliação do mercado.

“Esses dados possibilitarão que pensemos em ações para atender aquelas empresas do parque que já são internacionalizadas e, também, aquelas com intenção de internacionalizar. Poderemos, ainda, criar iniciativas conjuntas, para que os empreendimentos que já têm experiência no mercado internacional auxiliem os que estão nesse processo de internacionalização”, ressalta Daiana.

Além disso, 20 empresas afirmaram ter intenção de internacionalização para os próximos cinco anos. A coordenadora do Feevale Techpark, Manuela Bruxel, afirma que, com base nos dados obtidos pela pesquisa, algumas ações serão reforçadas e outras, desenvolvidas.

“Pensar em um processo estruturado para internacionalização do parque, da incubadora e das nossas empresas faz parte do amadurecimento trazido pela certificação Cerne 4”, avalia Manuela.

Conferida neste ano à Incubadora Tecnológica da Feevale, pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a certificação Cerne 4 reconhece que o ambiente possui maturidade suficiente para se posicionar globalmente.

Apoio do ecossistema para internacionalização

Quando questionadas sobre como o Feevale Techpark pode ajudá-las no processo de internacionalização, as empresas informaram ter interesse, respectivamente, em reuniões presenciais com potenciais parceiros internacionais que estejam visitando o Brasil; rodadas de negócio online com empresas de ecossistemas de inovação de outros países; reuniões on-line com potenciais parceiros internacionais do Feevale Techpark; missões empresariais internacionais de imersão em mercados internacionais; apoio para realização de reuniões com potenciais parceiros de negócio no destino da missão; e workshop sobre tendências de mercado.

A professora Moema Pereira Nunes, assessora do eixo de Mercado do parque tecnológico da Feevale, conduziu a pesquisa junto aos empreendimentos, e aponta que as empresas do ecossistema de inovação estão buscando o mercado internacional como uma oportunidade de ampliação dos negócios, apesar de muitas delas ainda serem jovens.

“A internacionalização é um desafio para as empresas, e um ecossistema de inovação pode apoiá-las nesta etapa. A pesquisa possibilitou identificarmos quais são as demandas das empresas em termos de atividades que o Feevale Techpark pode oferecer para ajudá-las a se inserirem e consolidarem no mercado externo“, explica Moema.

A pesquisa foi aplicada com 53 empresas residentes, 15 incubadas, quatro instaladas na modalidade lote e uma pré-incubada.

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