MODA EM TRICÔ

Prestes a encerrar em Nova Petrópolis, Tricofest já prepara edição de Picada Café

Mesmo iniciada em meio à crise das enchentes, evento espera repetir os resultados do ano passado

Publicado em: 02/07/2024 16:30
Última atualização: 02/07/2024 16:32

Em sua terceira edição, a Tricofest projeta ter a visita de mais de 100 mil pessoas. O evento, que acontece aos finais de semana, está chegando ao fim em Nova Petrópolis. O Centro de Eventos da cidade abrirá ao público nos próximos dois finais de semana, encerrando a exposição na cidade no dia 14 de julho.


Em sua terceira edição, Tricofest se consolidada como um importante evento econômico e com alto potencial turístico Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

Na mesma semana em que encerra as atividades em Nova Petrópolis, a Tricofest já começa a edição de Picada Café. Os portões do Parque Histórico Municipal Jorge Kuhn abrem para a Tricofest no dia 19 de julho. Durante três finais de semana o público poderá encontrar peças produzidas pelas empresas locais, um dos principais diferenciais da Tricofest que já começa a se consolidar como um importante evento das cidades.

“Temos notado que o público está vindo justamente pela Tricofest, e automaticamente consumindo no comércio local”, avalia o coordenador-geral da Feira, Márcio André Kny ao falar sobre a relação do público que visita, por exemplo, Nova Petrópolis, cidade já vocacionada ao turismo. Na avaliação dele, o evento já consegue se consolidar como mais um atrativo turístico.

Mesmo após as enchentes que atingiram o Estado durante o mês de maio, o público se fez presente em Nova Petrópolis, aumentando o otimismo dos organizadores que esperam encerrar com 70 mil visitantes na cidade. Já para a edição de Picada Café, a estimativa é de 50 mil pessoas durante os três finais de semanas.

Relação comunitária

Um dos principais diferenciais da Tricofest é a valorização do trabalho das empresas que atuam nas duas cidades. “É uma feira que contempla um setor local da cidade de Nova Petrópolis e Picada Café, então todas as malharias são locais, a gente não tem tricô de fora”, resume a coordenadora da pasta de decoração do evento, Natacha Hahn.

Mais do que incentivar as empresas, a Feira também traz a questão familiar, primeiramente na lembrança de como o tricô iniciou. “O conceito do tricô surge com essa característica de ser mais artesanal, um cuidado familiar, a gente fala que vem com os saberes dos imigrantes”, rememora Kny.

Para além da memória, a forma como as 26 empresas que expõem do evento guardam também ainda uma forte relação familiar. “Hoje dá para se dizer que 90% das malharias que expõem tem essa transmissão de geração em geração, a maioria das empresas são familiares, onde tem praticamente toda ou grande parte da família trabalhando no local”, conta Natacha.

Moda que combina

Familiaridade e tradição não são os únicos, e nem os principais atrativos da Tricofest. A qualidade das roupas e sua versatilidade são ainda o grande chamariz. “O tricô é uma peça, um acessório importante de moda, porque ele deixa todo mundo elegante”, avalia Kny. Mesmo mais lembradas durante os períodos de frio, roupas feitas em tricô tem ganho também espaço em outras épocas do ano. 

Com uma gama variada de formas e estilos, o tricô se transformou em uma roupa cada vez mais atrativa para o público. A Tricofest se propõe a oferecer peças que seguem diferentes tendências de moda para atender tanto a públicos masculinos, femininos, infantis e inclusive pets.

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