Os gaúchos fecharam 2024 enfrentando a menor inflação acumulada do País, revelou o IBGE nesta sexta-feira (10).
Foto: Fábio Radke/GES-Especial
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana foi de 0,50% em dezembro, 0,47 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,03%). No acumulado do ano a alta foi de 3,57%, 1,26 ponto percentual abaixo da inflação de 4,83% apurada no País.
Segundo o IBGE, contribuíram para esse resultado as quedas de 42,4% no preço da cebola, de 38,5% no preço do tomate e de 16,9% no preço das passagens aéreas.
No mês de dezembro, a alta da inflação na Grande Porto Alegre foi puxada, pela ordem, pelos setores de transportes (1,05%), alimentação e bebidas (0,62%) e despesas pessoais (0,83%). Os grupos de vestuário e educação também puxaram o índice de dezembro para cima.
No segmento de transportes, o grande vilão foi o aumento nos preços do transporte por aplicativo (19,88%) e das passagens aéreas (9,39%). Também registraram alta os subitens conserto de automóvel (2,23%) e seguro voluntário de veículo (1,98%).
No grupo alimentação e bebidas, as maiores influências de alta vieram das carnes (6,63%), com destaque para alcatra (8,79%), costela (8,67%) e contrafilé (8,37%), além do café moído (5,98%). Já as quedas em destaque foram as da batata-inglesa (-19,00%), tomate (-14,44%), cebola (-11,26%) e leite longa vida (-4,45%).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do País, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.
INPC é de 0,39% em dezembro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Região Metropolitana de Porto Alegre teve alta de 0,39% em dezembro, após queda de 0,02% em novembro. Em dezembro de 2023, a taxa foi de 0,44%.
O INPC também teve em Porto Alegre o menor acumulado no ano (3,63%), 1,14 ponto percentual abaixo do acumulado nacional. O resultado influenciado principalmente pelo recuo nos preços da cebola (-42,47%) e do tomate (-38,58%).
Em dezembro, os produtos alimentícios registraram alta de preços pelo quarto mês consecutivo, passando de 0,65% em novembro para 0,58% em dezembro. Também tiveram aumento os produtos não alimentícios (0,33%), que em novembro tinham registrado recuo (-0,22%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do País, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
