Lideranças do setor calçadista seguem mobilizadas para tornar o cluster da região referência mundial até 2028. As iniciativas do Pacto Calçadista, que conta com 40 empresários da região e a expertise do Sebrae, tiveram início no ano passado e neste momento estão focadas na retomada da indústria do calçado.
“Tem cliente que olha o Rio Grande do Sul com solidariedade, mas há também quem olhe com preocupação. Estamos comunicando a retomada. Mostrando que as fábricas estão reativando e as que ainda não foram reativadas serão logo na sequência. Há muitas empresas do setor prontas para receber pedidos”, reforça Marlos Schmidt que representa o conselho do Pacto Calçadista e a indústria de máquinas.
Schmidt esteve no Grupo Sinos nesta terça-feira (4) juntamente com Marco Aurélio Copetti, gerente regional do Sebrae RS. “O Pacto é um ator relevante que segue atuando de forma firme, forte e organizada e que vem para contribuir muito com o setor. É um movimento de lideranças comunitárias avulsas que fornecem tempo e conhecimento em prol da indústria calçadista”, completa Copetti.
Uma das empresas que é citada como case de recuperação pelos líderes do Pacto Calçadista é a Karyby, de Três Coroas, no Vale do Paranhana. A indústria calçadista foi impactada com as enchentes, mas com ajuda de colaboradores e parceiros conseguiu retomar a produção em menos de 15 dias após o início da limpeza dos espaço.
“Estamos buscando cases positivos, que chamamos de correntes do bem”, conta Schmidt.
O Pacto Calçadista
A meta do Pacto Calçadista pretende ser alcançada por meio do programa Liderança para Desenvolvimento Regional (Lider), do Sebrae, que é nacional, mas pela primeira vez no País foi segmentado.
O cluster calçadista foi escolhido como projeto-piloto. O pacto é dividido em 4 eixos: governança; pessoas, processos e produtos; comunicação do cluster e marketing e internacionalização. Segundo Schmidt, o eixo pessoas, processos e produtos trabalha em uma ação inovadora que deve ser lançada no segundo semestre.
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