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NEGÓCIOS

Indústria da região terá R$ 120 milhões em capital de giro para retomada após enchente

Financiamento do BNDES foi aprovado e indústria de conservas estima, além da retomada, crescimento e novos empregos

Juliana Dias Nunes
Publicado em: 26/12/2024 às 17h:35 Última atualização: 26/12/2024 às 17h:35
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O Vale do Caí foi atingido com as cheias de maio e diversas empresas da região foram diretamente afetadas. Entre elas a Conservas Oderich S.A, que tem sua matriz em São Sebastião do Caí. Para auxiliar na retomada, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento no valor de R$ 120 milhões, na modalidade capital de giro, para a empresa.

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Empresa tem matriz em São Sebastião do Caí e unidade em Eldorado do Sul | abc+



Empresa tem matriz em São Sebastião do Caí e unidade em Eldorado do Sul

Foto: Divulgação

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O anúncio foi feito pelo BNDES nesta quinta-feira (26). Segundo o banco, os recursos, no âmbito do Programa BNDES Emergencial, contribuirão para as ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, além da retomada da atividade econômica, com manutenção dos empregos nas unidades atingidas. A empresa tem também uma fábrica de embalagens metálicas em Eldorado do Sul, outra cidade atingida pelas enchentes de maio. 

“O BNDES está contribuindo para a continuidade da trajetória de produtividade e crescimento de importantes empresas do Rio Grande do Sul”, afirma o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Para o BNDES, o diretor-presidente da empresa, Marcos Oderich, adiantou que os recursos aportados permitirão uma recuperação acelerada dos negócios e o atendimento de clientes no Brasil e exterior. “Permitirá o aumento de empregos e renda nas regiões de São Sebastião do Caí e Eldorado do Sul”, completou.

O diretor de marketing da empresa, Thomas Oderich, explicou ao Abcmais que houve a aprovação e que a indústria aguarda a assinatura de contratos. “Esse dinheiro estava sendo muito aguardado desde que ocorreu toda a catástrofe já que tivemos estragos muito grandes em maquinários e na parte cível. Logo após toda a catástrofe tivemos a visita do ministro Paulo Pimenta na sede da empresa para ver os estragos e essa solicitação para BNDES foi feita já há meses”, relata Thomas.

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