abc+

VALE DO PARANHANA

Indústria da região conclui obras da nova sede em agosto, mas operação fica para 2024

Com investimento milionário, empresa que atua no desenvolvimento de produtos e soluções a partir de resíduos industriais e domésticos se mudará para Igrejinha

Juliana Dias Nunes
Publicado em: 10/07/2023 às 16h:38 Última atualização: 07/03/2024 às 10h:55
Publicidade

A nova sede da Ambiente Verde em Igrejinha está quase pronta. O investimento total de R$ 13 milhões, que foi apresentado em primeira mão por esta coluna, deve ser entregue até o fim de agosto. As operações, no entanto, devem começar em janeiro de 2024, quando toda a mudança de maquinário, que está em Taquara, será concluída.

Sede da empresa será no Loteamento Moinho, às margens da RS-115 | abc+



Sede da empresa será no Loteamento Moinho, às margens da RS-115

Foto: HENRIQUE FRAGA

“Temos máquinas pesadas, se fizéssemos a mudança agora, neste começo de segundo semestre, teríamos problema em abastecer os clientes. Em dezembro, há o período de férias dos nossos clientes e a gente se preparou com estoque estratégico”, explica o sócio-diretor da empresa, Alberto Wanner.

A construção está sendo feita no Loteamento Moinho, às margens da RS-115. O local é o novo distrito industrial de Igrejinha, que aguarda a chegada de outras empresas ao município.

E com a mudança da cidade de Taquara para Igrejinha, a Ambiente Verde está também atrás de novos mercados. A empresa atende a indústria calçadista, mas deve conquistar clientes em outros setores como cosméticos, bebidas e linhas pet.

A estimativa é que com o aumento da produção sejam criados, nos próximos anos, mais 280 novos empregos diretos.

Sustentabilidade

A empresa, que projeta crescimento de 8% no faturamento este ano, atua no desenvolvimento de produtos e soluções a partir de resíduos industriais e que junto com os resíduos domésticos forma o material reciclado chamado de ambiplast. Inicialmente, a empresa ia focar nos resíduos da indústria, mas fará também a coleta dos materiais domésticos com apoio da cooperativa Cooperlar e da prefeitura.

“A ideia é absorver no mínimo uns 40% do resíduo da coletiva seletiva que será destinado para a cooperativa de Igrejinha, que irá processar a partir da nossa tecnologia. Hoje, reaproveitamos 600 toneladas por mês e a ideia, é passar para 780 toneladas mensais”, ressalta Wanner.

E o investimento em sustentabilidade não para por aí. A empresa foi a vencedora do prêmio gaúcho de inovação e desenvolveu um revestimento de piso e parede. “Tivemos a co participação do Senai aportando 67% do valor do desenvolvimento, na contrapartida de 33% da ambiente verde. O resultado ficou muito bacana, algo motivador para o futuro”, diz o sócio da Ambiente Verde.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade