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ECONOMIA

Governo Milei deve oferecer mais um benefício que facilita relação Brasil e Argentina após anúncio do fim de imposto de importação

Negócios entre Brasil e Argentina ganham impulso com postura do governo vizinho

Juliana Dias Nunes
Publicado em: 04/12/2024 às 15h:09 Última atualização: 04/12/2024 às 15h:20
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A alteração na cobrança do imposto PAIS (Para uma Argentina Inclusiva e Solidária), reduzida em 95% e que deve ser eliminada até o final do ano pelo governo de Javier Milei, deve trazer benefícios ao Brasil. As exportações ganham impulso a partir da nova medida.

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Governo de Javier Milei reduziu cobrança de imposto criado em gestão anterior e pode acabar com cepo cambial | abc+



Governo de Javier Milei reduziu cobrança de imposto criado em gestão anterior e pode acabar com cepo cambial

Foto: Reprodução/Instagram

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O secretário-geral da Câmara Empresarial Argentino Brasileira do Rio Grande do Sul, Leandro Cezimbra, lembra que os argentinos poderão comprar dólares para pagar suas exportações de maneira mais simples e menos onerosa, o que, certamente potencializará as exportações brasileiras, incluindo a região que tem no setor calçadista um expoente no mercado internacional.

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Atualmente, a Argentina é o segundo destino no ranking das exportações de pareces verde-amarelo, ficando atrás dos Estados Unidos. “A Argentina, há anos atrás, foi o principal parceiro comercial do Rio Grande do Sul e, com essa alteração e outras promovidas pela administração do País, tem tudo para melhorar ainda mais. Nosso calçado, por exemplo, que tem boa entrada no mercado argentino, pode aumentar os volumes exportados para o lado de lá do Rio Uruguai, a medida que o peso se valoriza e o poder aquisitivo da população aumenta”, avalia Cezimbra.

Apesar dos percalços na economia do país vizinho, a inflação vem sendo reduzida e há fortes indícios de que seja retirado o cepo cambial – restrições que existem na Argentina para a compra de dólares e outras moedas estrangeiras.

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“O governo argentino conseguiu reduzir a inflação que era de 25% mensal para 2,7% em outubro deste ano e vem reduzindo a carga de impostos, sinalizando retirar o cepo cambial, que é uma espécie de controle governamental na aquisição de moeda estrangeira por meio de uma elevada carga de tributos sobre as operações. A oportunidade está aí, temos que aproveitar”, diz o secretário-geral.

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