Enquanto a produção de bebidas não é retomada na planta da Coca-Cola Femsa Brasil em Porto Alegre, atingida pela enchente de maio na zona norte da cidade, os consumidores gaúchos estão tomando Cola-Cola produzida até mesmo na Argentina.
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Tem sido comum, nas últimas semanas, consumidores compartilharem nas redes sociais que estão consumindo bebida importada. Na prática, nem o sabor e nem a embalagem mudam. Apenas consta no rótulo das garrafas pet e das latinhas que a bebida é fabricada em Buenos Aires.
Comerciantes dizem que, desde a enchente de maio, está mais difícil conseguir Coca-Cola em minigarrafinhas e que, no geral, o preço do produto subiu um pouco acima dosa média. “Copinhos de água também desapareceram”, disse um dono de restaurante, referindo-se aos copinhos de água Crystal.
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Em entrevista recente, o CEO global da Coca-Cola Femsa, Ian Craig Garcia, confirmou que a empresa está trazendo produto da Argentina e do Uruguai para o Rio Grande do Sul. Outras unidades da Femsa no Brasil e demais engarrafadores do sistema Coca-Cola também ajudam a suprir a demanda regional.
Segundo Garcia, a Femsa estruturou dois centros de distribuição em Porto Alegre para manter o fornecimento dos produtos aos clientes. O executivo diz que a enchente em Porto Alegre impactou no resultado global da empresa no segundo trimestre do ano.
Coca-Cola Femsa vai investir quase R$ 900 milhões no RS
Na semana passada, executivos da empresa se reuniram em São Paulo com o governador Eduardo Leite (PSDB). Eles anunciaram investimento de R$ 886 milhões no Rio Grande do Sul até 2028.
A maior fatia vai para a revitalização da fábrica localizada na região do entroncamento da Avenida Assis Brasil com a BR-290 (free way), fortemente atingida pela enchente. Estão sendo aplicados R$ 600 milhões no local.
Depois de pronta, a fábrica de Porto Alegre será a mais moderna da Coca-Cola Femsa no Brasil. Os trabalhos de recuperação estão em andamento e a previsão é que a operação seja iniciada parcialmente ainda em 2024. A fábrica estará operando a pleno até o fim do primeiro semestre de 2025.
Segundo o governo do Estado, o restante do investimento será para ampliação da linha de produção e construção de novos centros de distribuição no Estado. As cidades que irão receber os investimentos ainda não estão definidas.
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