ANO DE RECORDES?
EXPOINTER: Superar os resultados de 2022 é o grande desafio da 46ª edição da feira
Após três estiagens, agricultura gaúcha que se reencontra na Expointer perdeu poder de investimento
Última atualização: 16/06/2024 11:40
Superar o recorde de R$ 7,14 bilhões em comercialização alcançado no ano passado é, seguramente, o maior dos desafios da Expointer 2023.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, que representa o conjunto dos agropecuaristas gaúchos, lembra que a Expointer oferta grandes oportunidades de negócios, mas a questão é se haverá recursos disponíveis do Plano Agrícola e Pecuário 2023/24, lançado em julho, e a que nível de juros os recursos de linhas privadas serão ofertados.
Ele enfatiza que o agronegócio gaúcho enfrentou três secas severas em quatro anos, com quebras produtivas de 30% na soja e 40% no milho apenas na temporada 2022/23. Isso gerou prejuízos à maioria dos produtores.
“Em termos comerciais, esta é uma Expointer que irá testar a resiliência da agropecuária gaúcha. Temos uma equação que precisa subtrair os prejuízos da seca, os altos custos de produção e o derretimento dos preços de venda da produção agropecuária”, analisa.
O dirigente explica que “isso deixou o produtor rural descapitalizado, com menor poder de investimento. Mas o agricultor é, antes de tudo, alguém que tem no DNA a produção de alimentos. E alcançou nível de excelência.”
Gedeão Pereira comenta que, embora a Expointer esteja começando, ainda não pode afirmar se os números de 2022 serão ou não superados. “Mas tenho certeza de que será uma grande feira diante do cenário que estamos superando e espero poder comemorar estes resultados daqui a alguns dias”, resume.
Cláudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers), aponta que será um grande desafio repetir o recorde de 2022.
“Trabalhamos para superar esses números, mas, se mantivermos o resultado do ano passado, estará muito bom.” Para isso, o pátio de exposição de máquinas foi ampliado em 0,2 hectare e receberá, nesta edição, 31 empresas, somando 170 expositores da área de máquinas e equipamentos. Opções aos empreendedores e atrações aos visitantes, portanto, não faltarão.
Somente um dos bancos deve ofertar R$ 1,5 bilhão na feira
Com expectativa de movimentar algo em torno de R$ 7 bilhões em negócios, a Expointer tradicionalmente reúne ações dos principais bancos ligados ao agro.
Somente o Banco do Brasil espera acolher R$ 1,5 bilhão em propostas de financiamentos para o setor durante a feira que começa neste sábado. O montante é 50% superior ao volume total das operações originadas na edição passada. “O volume de desembolsos nos meses de julho e agosto expressam nosso compromisso em assegurarmos que os recursos cheguem de forma rápida aos produtores rurais”, disse, em nota, o vice-presidente de agronegócios do BB, Luiz Gustavo Lage.
O Banrisul não detalhou quanto pretende oferecer em crédito durante a Expointer, mas adiantou que haverá linha especial de financiamento voltada para os diferentes perfis de produtores que vão para a feira fazer negócios.
Linhas como Moderfrota, Pronamp e Pronaf Investimento estão entre os destaques. “Como já é tradição, estaremos na Expointer com um time especializado no agro, preparado para oferecer um atendimento de alto nível técnico a todos que buscarem o Banrisul”, afirma o presidente Fernando Lemos.
BRDE terá R$ 350 milhões para negócios na Expointer
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) terá R$ 350 milhões para novos financiamentos ao longo da 46ª Expointer. Com foco prioritário em projetos voltados à sustentabilidade no agronegócio, as linhas de crédito contemplam investimentos para ampliar a capacidade de armazenagem, a estrutura de irrigação e a aquisição de máquinas e implementos.
Se houver demanda maior durante a Expointer, o BRDE sinaliza que o volume de recurso disponibilizado será ampliado, a exemplo do ano passado. “Somos um parceiro histórico de toda a cadeia do agronegócio gaúcho, reconhecendo o protagonismo do setor para a nossa economia. Por isso, o BRDE vem ampliando as alternativas de crédito e oferecendo diferentes possibilidades de apoio para que o agro continue crescendo”, assegura o vice-presidente e diretor de Operações, Ranolfo Vieira Júnior.
No acumulado do ano, o banco já contabiliza R$ 2,85 bilhões em novos investimentos na região Sul, sendo R$ 1,2 bi em financiamentos rurais.
Superar o recorde de R$ 7,14 bilhões em comercialização alcançado no ano passado é, seguramente, o maior dos desafios da Expointer 2023.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, que representa o conjunto dos agropecuaristas gaúchos, lembra que a Expointer oferta grandes oportunidades de negócios, mas a questão é se haverá recursos disponíveis do Plano Agrícola e Pecuário 2023/24, lançado em julho, e a que nível de juros os recursos de linhas privadas serão ofertados.
Ele enfatiza que o agronegócio gaúcho enfrentou três secas severas em quatro anos, com quebras produtivas de 30% na soja e 40% no milho apenas na temporada 2022/23. Isso gerou prejuízos à maioria dos produtores.
“Em termos comerciais, esta é uma Expointer que irá testar a resiliência da agropecuária gaúcha. Temos uma equação que precisa subtrair os prejuízos da seca, os altos custos de produção e o derretimento dos preços de venda da produção agropecuária”, analisa.
O dirigente explica que “isso deixou o produtor rural descapitalizado, com menor poder de investimento. Mas o agricultor é, antes de tudo, alguém que tem no DNA a produção de alimentos. E alcançou nível de excelência.”
Gedeão Pereira comenta que, embora a Expointer esteja começando, ainda não pode afirmar se os números de 2022 serão ou não superados. “Mas tenho certeza de que será uma grande feira diante do cenário que estamos superando e espero poder comemorar estes resultados daqui a alguns dias”, resume.
Cláudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers), aponta que será um grande desafio repetir o recorde de 2022.
“Trabalhamos para superar esses números, mas, se mantivermos o resultado do ano passado, estará muito bom.” Para isso, o pátio de exposição de máquinas foi ampliado em 0,2 hectare e receberá, nesta edição, 31 empresas, somando 170 expositores da área de máquinas e equipamentos. Opções aos empreendedores e atrações aos visitantes, portanto, não faltarão.
Somente um dos bancos deve ofertar R$ 1,5 bilhão na feira
Com expectativa de movimentar algo em torno de R$ 7 bilhões em negócios, a Expointer tradicionalmente reúne ações dos principais bancos ligados ao agro.
Somente o Banco do Brasil espera acolher R$ 1,5 bilhão em propostas de financiamentos para o setor durante a feira que começa neste sábado. O montante é 50% superior ao volume total das operações originadas na edição passada. “O volume de desembolsos nos meses de julho e agosto expressam nosso compromisso em assegurarmos que os recursos cheguem de forma rápida aos produtores rurais”, disse, em nota, o vice-presidente de agronegócios do BB, Luiz Gustavo Lage.
O Banrisul não detalhou quanto pretende oferecer em crédito durante a Expointer, mas adiantou que haverá linha especial de financiamento voltada para os diferentes perfis de produtores que vão para a feira fazer negócios.
Linhas como Moderfrota, Pronamp e Pronaf Investimento estão entre os destaques. “Como já é tradição, estaremos na Expointer com um time especializado no agro, preparado para oferecer um atendimento de alto nível técnico a todos que buscarem o Banrisul”, afirma o presidente Fernando Lemos.
BRDE terá R$ 350 milhões para negócios na Expointer
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) terá R$ 350 milhões para novos financiamentos ao longo da 46ª Expointer. Com foco prioritário em projetos voltados à sustentabilidade no agronegócio, as linhas de crédito contemplam investimentos para ampliar a capacidade de armazenagem, a estrutura de irrigação e a aquisição de máquinas e implementos.
Se houver demanda maior durante a Expointer, o BRDE sinaliza que o volume de recurso disponibilizado será ampliado, a exemplo do ano passado. “Somos um parceiro histórico de toda a cadeia do agronegócio gaúcho, reconhecendo o protagonismo do setor para a nossa economia. Por isso, o BRDE vem ampliando as alternativas de crédito e oferecendo diferentes possibilidades de apoio para que o agro continue crescendo”, assegura o vice-presidente e diretor de Operações, Ranolfo Vieira Júnior.
No acumulado do ano, o banco já contabiliza R$ 2,85 bilhões em novos investimentos na região Sul, sendo R$ 1,2 bi em financiamentos rurais.