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A CASA DA EXPOINTER

EXPOINTER: Parque Assis Brasil está revitalizado e gestores buscam por mais melhorias

Subsecretária do local, Elizabeth Cirne-Lima quer trazer mais crescimento ao Assis Brasil

Priscila Carvalho
Publicado em: 25/08/2023 às 17h:26 Última atualização: 17/11/2023 às 09h:52
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Pecuarista, criadora, expositora, representante de classe e visitante, há anos, da Expointer. Essas são algumas das características da subsecretária do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), Elizabeth Cirne-Lima, que assumiu a gestão do local há pouco mais de um ano e já vai para a segunda edição da feira como uma das peças importantes para que ela ocorra em plenitude.

Subsecretária do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, Elizabeth Cirne-Lima



Subsecretária do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, Elizabeth Cirne-Lima

Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial

Elizabeth, ou Beth, como é costumeiramente chamada, é bióloga, mestre em Gestão Empresarial e doutora em Bioquímica, e chegou ao cargo em junho do ano passado a convite do então secretário estadual de Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Domingos Velho Lopes. Ela conta que quando soube que Lopes estava no cargo se propôs a levar uma “listinha” de prioridades para o setor e que poderiam ser observados pela Seapi. Ele, então, a convidou para assumir a Subsecretaria do PEEAB.

“Foi uma surpresa muito legal, porque é um reconhecimento de trabalho, da minha história de relação com o parque, com as copromotoras, com as pessoas que fazem a feira”, destacou Beth, que é a primeira mulher no cargo.

Vivência na área

Com família originária da pecuária, sendo produtora de bovinos de corte da raça Devon – sendo cinco vezes presidente da associação de criadores da raça, além de também já ter presidido a Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) –, Beth comenta que convive com o parque desde criança, como expositora e visitante. O desafio de assumi-lo tão perto de uma edição da Expointer foi apenas o primeiro superado com sucesso. “Fizemos tudo. Todos os processos licitatórios, todos os contratos, fizemos em dois meses”. O resultado foi uma Expointer 2022 com números recordes.

Para o local, além daquela “listinha”, Beth fez uma nova, conversando com os setores do parque e analisando quais seriam as maiores necessidades, que já vêm sendo colocadas em prática nos últimos meses.

Mais luz, água, segurança, pavimentação e acessibilidade

Desde março, o PEEAB vem num processo de revitalização que poderá ser visto a partir deste sábado (26), na Expointer. Entre as melhorias, o espaço teve a rede hidráulica e elétrica renovadas em áreas consideradas prioritárias do parque; investimentos em segurança; pavimentação de 4 mil metros de ruas; e ampliação do espaço dedicado à exposição do setor de máquinas e implementos agrícolas.

Um dos destaques é a acessibilidade. Pessoas com mobilidade reduzida e com deficiência visual poderão circular com maior segurança, com o investimento de R$ 160 mil em várias pequenas obras. Uma delas é a Rota da Acessibilidade, que começa no Portão 5 e vai até os pavilhões, graças ao novo calçamento de 500 metros de extensão. Rampas foram construídas em todos os pavilhões e no prédio da Administração, com piso tátil. Este prédio, aliás, recebeu um elevador para o acesso ao auditório, no segundo piso, e foi construído mais um banheiro especial para PCDs. Recursos já estão previstos para instalar uma estação de acessibilidade, no ano que vem, no Pavilhão do Comércio.

A revitalização foi feita via recursos próprios do parque, mas algumas obras foram realizadas também por parceiros e copromotores. Uma delas, que já está em uso, é a cobertura da pista de provas e da pista de aquecimento do cavalo crioulo, onde ocorrem as provas do Freio de Ouro, que teve investimento total da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulo (ABCCC).



Perspectiva bastante positiva

Com os investimentos feitos e o que vem se observando em outros eventos, Beth tem boas expectativas para a Expointer este ano. “O que temos visto em outras feiras do Estado, comparando os números deste ano com os do ano passado, todas tiveram aumento de público e aumento expressivo de negócios”, justificou, ressaltando que a organização não tem ambição de aumentar mais o número de negócios feitos, que foram de R$ 2,5 bilhões, em 2021, para R$ 7,2 bilhões, no ano passado.

Mas, as melhorias realizadas no parque também deixam uma perspectiva bastante positiva para os números desta edição. “Essa demanda é que traz essa projeção de que a gente venha a ter um aumento em praticamente todos os números da feira: de visitantes, de negócios realizados, de expositores presentes, com exceção ao número de animais, por conta da impossibilidade das aves estares presentes”.

Novos projetos já estão sendo estudados

Elizabeth Cirne-Lima



Elizabeth Cirne-Lima

Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial

Uma das conquistas destacadas por Beth para o parque, além das melhorias estruturais, é a inauguração, durante a 46ª Expointer, de mais cinco sedes para associações de criadores de raças, que antes não tinha espaço específico na feira.

Para depois do término do evento, a subsecretária pretende colocar em prática outros projetos que já estão sendo estudados, como a abertura de dois novos portões de acesso ao parque. Outra meta é a de trazer as forças de segurança para dentro do local.

Nos próximos meses, também está prevista a construção de arquibancadas junto à pista do cavalo crioulo, com investimentos federais e estaduais, num processo que já ocorria há tempo, mas que conseguiu ser renovado na gestão de Beth. “Isso vai trazer muito mais conforto. E não só para o público assistir as provas, pois, embaixo das arquibancadas, teremos estrutura de banheiros e área de comercialização”, salientou Beth.

O desafio, segundo ela, é o de trazer os parceiros com mais eventos e mais frequentemente para o parque, gerando movimento no local o ano todo.

Sobre o que já foi alcançado para o parque, Beth acredita que seja fruto de trabalho e grandes parcerias. “Muitas das conquistas que a nossa gestão tem no parque não são coincidências, não é só sorte. Acho que são consequências de uma relação de confiança que a gente tem com as entidades, porque temos uma relação de parceria, de trabalho conjunto.”

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