Exemplar de Bagé
EXPOINTER: Ovelha crioula é tão versátil que dá para fazer até cabelo de boneca
Mechas da raça crioula são vendidas por produtor de Bagé para a confecção de brinquedos; a raça também tem outros proveitos como carne e leite
Última atualização: 17/11/2023 10:05
Dentre os 980 exemplares de 15 raças de ovinos que participam desta edição, estão as ovelhas crioulas. Além de produzirem lã, carne, leite e cabos de facas (com os chifres), o material da crioula está cabeça de bonecas.
Conforme o criador Amilcar Jardim Matos, 44 anos, natural de Bagé, faz um ano que vende a lã para a confecção de cabelos de bonecas. “É que dá para passar chapinha, pois não queima”, explica. No entanto, somente a lã da ovelha branca é utilizada para este fim.
Além disso, Matos explica que a crioula é a única raça que permite tirar a lã para a produção de pelego sem que o animal seja abatido. Este pelego é chamado de cochonilho, feito artesanalmente.
A raça tem como características a cara e as extremidades descobertas, tendo seu velo (pelo que cobre o corpo), formado por mechas. O velo (que seria o "pelo" da ovelha) se abre na linha dorso-lombar caindo lateralmente ao corpo, como se fosse uma capa.
O produtor destaca que a carne é saborosa e não tem gordura saturada, muito apreciada no mercado. A ovelha crioula é considerada uma raça local, com origem nos rebanhos introduzidos pelos jesuítas no Rio Grande do Sul, durante o século 17 e do cruzamento com outras raças importadas a partir da colonização portuguesa.
Dentre os 980 exemplares de 15 raças de ovinos que participam desta edição, estão as ovelhas crioulas. Além de produzirem lã, carne, leite e cabos de facas (com os chifres), o material da crioula está cabeça de bonecas.
Conforme o criador Amilcar Jardim Matos, 44 anos, natural de Bagé, faz um ano que vende a lã para a confecção de cabelos de bonecas. “É que dá para passar chapinha, pois não queima”, explica. No entanto, somente a lã da ovelha branca é utilizada para este fim.
Além disso, Matos explica que a crioula é a única raça que permite tirar a lã para a produção de pelego sem que o animal seja abatido. Este pelego é chamado de cochonilho, feito artesanalmente.
A raça tem como características a cara e as extremidades descobertas, tendo seu velo (pelo que cobre o corpo), formado por mechas. O velo (que seria o "pelo" da ovelha) se abre na linha dorso-lombar caindo lateralmente ao corpo, como se fosse uma capa.
O produtor destaca que a carne é saborosa e não tem gordura saturada, muito apreciada no mercado. A ovelha crioula é considerada uma raça local, com origem nos rebanhos introduzidos pelos jesuítas no Rio Grande do Sul, durante o século 17 e do cruzamento com outras raças importadas a partir da colonização portuguesa.