PALCO DE DEBATES
EXPOINTER: Estiagem, logística, crédito e juros são os grandes temas em debate na 46ª Expointer
Mais tradicional feira do agronegócio nacional é tradicional palco de debates sobre o futuro do setor
Última atualização: 16/06/2024 11:41
Os prejuízos bilionários provocados por três estiagens em quatro anos serão um dos principais temas da Expointer. O secretário da Agricultura, Giovani Feltes, dará ênfase ao debate e às ações que buscam ampliar a capacidade de reservar água para expandir os cultivos irrigados e atender demandas das pequenas propriedades. “Temos chuvas abundantes no RS ao longo do ano. O grande desafio é conseguir reservar a água para as plantações e o gado nos períodos mais secos.”
Antônio da Luz, economista-chefe da Farsul, elenca algumas discussões que ocorrerão. Para ele, consequências da seca, que reduziram a produção gaúcha de soja em 30% e de milho em 40%, bem como a dificuldade de escoamento que teve o Brasil Central, geraram endividamento para muitos produtores e o derretimento dos preços agrícolas.
“Estamos saindo de uma safra em que o produtor gaúcho plantou caro, colheu pouco e ainda viu os preços do seu produto final cair na hora da venda. O Brasil aumentou a produção em pouco tempo, mas não tem estrutura de armazenagem, estradas e portos para dar vazão na velocidade e na quantidade necessárias.”
Os recursos do Plano Agrícola e Pecuário 2023 também devem gerar debates. “Embora anunciados, os recursos que de fato foram alcançados não atenderam nem à fila de espera. É preciso encontrar uma solução para financiar as safras. A solução está no crédito privado, então, neste ponto, a alta taxa de juros vai também impactar a produção e sustentar os debates”, avalia.
Por fim, duas outras polêmicas estarão em foco: o regramento de observância de vazio sanitário para a soja e a crise na pecuária, cujos preços devem cair ainda mais, uma vez que boa parte do Rio Grande do Sul terá que retirar o gado das pastagens para plantar a safra de verão. “Aumenta a oferta, preço cai”, sentencia.
Tradição e inovação em pauta
O governo gaúcho colocou como foco da 46ª Expointer a importância da inovação para o campo. A proposta é incentivar o debate sobre quais são as perspectivas para o futuro do agronegócio.
“A qualidade da produção rural gaúcha, a expertise para desenvolver técnicas que aumentam a produtividade, o maquinário avançado e os animais diferenciados são alguns dos atrativos da Expointer”, disse o governador Eduardo Leite.
“A cada edição, a feira se renova porque a inovação e a tecnologia fazem com que a nova produção evolua. É um momento propício para projetarmos o amanhã e valorizarmos nossa cultura e a conexão que o gaúcho tem com o campo”, observa.
Os prejuízos bilionários provocados por três estiagens em quatro anos serão um dos principais temas da Expointer. O secretário da Agricultura, Giovani Feltes, dará ênfase ao debate e às ações que buscam ampliar a capacidade de reservar água para expandir os cultivos irrigados e atender demandas das pequenas propriedades. “Temos chuvas abundantes no RS ao longo do ano. O grande desafio é conseguir reservar a água para as plantações e o gado nos períodos mais secos.”
Antônio da Luz, economista-chefe da Farsul, elenca algumas discussões que ocorrerão. Para ele, consequências da seca, que reduziram a produção gaúcha de soja em 30% e de milho em 40%, bem como a dificuldade de escoamento que teve o Brasil Central, geraram endividamento para muitos produtores e o derretimento dos preços agrícolas.
“Estamos saindo de uma safra em que o produtor gaúcho plantou caro, colheu pouco e ainda viu os preços do seu produto final cair na hora da venda. O Brasil aumentou a produção em pouco tempo, mas não tem estrutura de armazenagem, estradas e portos para dar vazão na velocidade e na quantidade necessárias.”
Os recursos do Plano Agrícola e Pecuário 2023 também devem gerar debates. “Embora anunciados, os recursos que de fato foram alcançados não atenderam nem à fila de espera. É preciso encontrar uma solução para financiar as safras. A solução está no crédito privado, então, neste ponto, a alta taxa de juros vai também impactar a produção e sustentar os debates”, avalia.
Por fim, duas outras polêmicas estarão em foco: o regramento de observância de vazio sanitário para a soja e a crise na pecuária, cujos preços devem cair ainda mais, uma vez que boa parte do Rio Grande do Sul terá que retirar o gado das pastagens para plantar a safra de verão. “Aumenta a oferta, preço cai”, sentencia.
Tradição e inovação em pauta
O governo gaúcho colocou como foco da 46ª Expointer a importância da inovação para o campo. A proposta é incentivar o debate sobre quais são as perspectivas para o futuro do agronegócio.
“A qualidade da produção rural gaúcha, a expertise para desenvolver técnicas que aumentam a produtividade, o maquinário avançado e os animais diferenciados são alguns dos atrativos da Expointer”, disse o governador Eduardo Leite.
“A cada edição, a feira se renova porque a inovação e a tecnologia fazem com que a nova produção evolua. É um momento propício para projetarmos o amanhã e valorizarmos nossa cultura e a conexão que o gaúcho tem com o campo”, observa.
Antônio da Luz, economista-chefe da Farsul, elenca algumas discussões que ocorrerão. Para ele, consequências da seca, que reduziram a produção gaúcha de soja em 30% e de milho em 40%, bem como a dificuldade de escoamento que teve o Brasil Central, geraram endividamento para muitos produtores e o derretimento dos preços agrícolas.