NEGÓCIOS
Empresa gaúcha celebra uma década de parceria com marca australiana e deve crescer 25% em 2024; veja detalhes
Linha premium que une as duas empresas tem no universo do café sua principal receita
Última atualização: 06/08/2024 15:18
Uma das marcas queridinhas pelos consumidores, principalmente em utensílios para casa, está comemorando 10 anos de uma parceria que tem dados ótimos resultados. É a Tramontina que iniciou a parceria com a australiana Breville em 2014, sua primeira e, até hoje, única co-branding.
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No lançamento, a linha contava com 30 itens, entre liquidificador, batedeira, torradeira, chaleira elétrica, sorveteira e outros produtos de alto padrão fabricados pela marca estrangeira. A ideia era iniciar importando para, mais tarde, trazer a produção para o mercado interno. Depois de dez anos, o plano é outro.
"O foco é manter a importação, por se tratar de um produto de nicho no mercado no Brasil, sem descuidar das oportunidades que ainda podem surgir", conta Darci Friebel, diretor da Tramontina.
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A aposta no segmento premium segue em alta. Em 2023, as vendas aumentaram 10% e a expectativa é crescer 25% neste ano, alcançando R$ 20 milhões em faturamento até o fim de 2024.
"O desempenho sempre foi o principal argumento da parceria e os produtos entregam esta verdade. Muito mais do que design e durabilidade, são os resultados do produto final que fazem a diferença", finaliza Friebel.
Os produtos
Atualmente a parceria conta com apenas 16 produtos no portfólio, focando nos produtos que têm mais relevância dentro do negócio para o mercado nacional, como máquinas e moedores de café, sorveteira, grill e mixer.
"De qualquer forma, anualmente a Breville apresenta novidades e, se entendermos que são itens que fazem sentido para a demanda no Brasil, conforme preços de mercado e concorrência, passaremos a incluir no mix", diz Darci Friebel.
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O destaque, segundo a Tramontina, está nos produtos voltados para o universo do café, hoje responsáveis por 50% da receita da co-branding no mercado brasileiro.
"O café é uma das apostas da linha e devemos incrementar o portfólio a partir de 2025, com máquinas de potência maior, equipamentos touch e programa de preferências que atendam a demanda crescente por cafés gourmet preparados em casa, aqueles com a mesma qualidade dos consumidos em estabelecimentos especializados", adianta Friebel.
A linha também é vendida através do e-commerce - hoje o principal canal de distribuição em termos de volume. Para outros países da América do Sul, as vendas acontecem exclusivamente através das T stores.