O setor de transportes foi fortemente atingido com as cheias do mês de maio. Com estradas destruídas e bloqueadas, muitas cargas ficaram paradas e a demanda foi afetada. E as consequências ainda são sentidas pelo segmento.
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Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs), a crise, agravada com o aumento do valor do diesel e a falta de reajuste no valor do frete, deve impactar em uma redução de 30% na oferta de empresas de contêineres no RS.
A situação, conforme a entidade, coloca em risco a logística de exportação do Estado já que o transporte até os portos é realizado via empresas de contêineres.
“Com as enchentes, muitos desvios tiveram que ser feitos, veículos ficaram parados por muito tempo e depois a urgência dos clientes aumentou muito. A falta de terceiros para a operação obriga o transportador a fazer altos investimentos que não se justificam pelo baixo valor pago pelos fretes. Em resumo, podemos dizer que hoje as empresas que operam com contêineres praticamente estão pagando para trabalhar. Parece absolutamente normal que muitos saiam do segmento em busca de fretes melhores em outras operações”, relata o diretor da Transportadora Augusta, César Augusto Schultz, e um dos integrantes da Comissão de Contêineres do Setcergs.
Schultz lembra ainda sobre o aumento no custo de manutenção dos veículos. “O custo de manutenção mais que triplicou em cinco anos.”
O sindicato que representa o setor tem se mobilizado, junto aos governos federal e estadual, para que haja reajuste nos frete, além de e outras ações efetivas para melhorar a infraestrutura rodoviária.
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