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APÓS ENCHENTES

Com aumento da demanda, fábrica da região passa a produzir casas; veja como são e quanto custam

Empresa do Vale do Sinos passa a atender um novo mercado de forma emergencial e afirma que reduziu valor do produto

Juliana Dias Nunes
Publicado em: 12/07/2024 às 17h:08 Última atualização: 12/07/2024 às 17h:42
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O aumento na demanda no mercado da construção civil após as enchentes fez com que uma fábrica da região passasse a atender, de forma emergencial, um novo público combinado a preços mais acessíveis. A Modutech, com sede em Esteio, tem agora como clientes municípios e moradores que necessitam do fornecimento de casas de uso permanente ou temporário.

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Empresa atende, de forma emergencial, o mercado de residências  | abc+



Empresa atende, de forma emergencial, o mercado de residências

Foto: Divulgação

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Embora seja prioritariamente voltada para o mercado da construção civil como fornecedora de instalações e moradias para canteiros de obra, a empresa decidiu atender a demanda por casas residenciais, adequando a sua capacidade de produção para até 100 casas em 90 dias.

Além disso, em conjunto com os seus principais fornecedores, a fábrica do Vale do Sinos promoveu uma otimização dos custos de matéria-prima resultando em uma diminuição de 10% no preço final dos produtos.

“Podemos entregar, de forma ágil, casas que respondem às normas técnicas do setor de construção civil, sendo soluções com qualidade, conforto e segurança. Para pedidos acima de 50 casas, estamos comprometidos a reduzir ainda mais os preços”, conta Júlio Delfino, diretor comercial da empresa que faz parte do Grupo Colmeia.

O Grupo atua no Brasil e na América Latina, com fábrica em Esteio e unidade de locação no Rio de Janeiro.

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Como são as casas

A casa de categoria de uso permanente possui 27 metros quadrados. Conforme a empresa, elas têm durabilidade superior a 100 anos e custam R$ 105 mil. Já o modelo temporário, que possui 14 metros quadrados, revestimento em EPS e vida útil de 50 anos, segundo a empresa, estão sendo vendidas por R$ 42 mil.

Ambos os modelos possuem processo de produção inteiramente industrializado, saindo da fábrica em Esteio totalmente prontos, com acabamentos internos e externos, aberturas instaladas e redes elétrica e hidrossanitário completas.

“As principais vantagens da casa modular são o tempo de entrega, que pode chegar a ser um terço do consumido em uma construção tradicional, e a garantia da data de entrega, pois ela não depende de mão de obra ou de tempo bom para ser construída, sem falar na qualidade e funcionamento dos materiais utilizados”, explica Delfino.

 

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