NEGÓCIOS

Cinco meses após inaugurar fábrica na região, empresa de cimento será ampliada com incentivos do governo do Estado

O investimento prevê o aumento da fábrica no Vale do Caí e também uma nova indústria no Rio Grande do Sul

Publicado em: 11/01/2024 15:00
Última atualização: 11/01/2024 15:00

O governo do Estado firmou um protocolo de intenções com a empresa de cimento e argamassa Hipermix, detentora da marca Cimento Gaúcho, que possui atuação em Montenegro. O objetivo é viabilizar um investimento de R$ 161 milhões para ampliação da fábrica no Vale do Caí e para a instalação de uma nova indústria no município de Candiota.


Marca Cimento Gaúcho está instalada no Polo da Química e fábrica deve ser ampliada Foto: DIVULGAÇÃO

O documento foi assinado na última quarta-feira (10) pelo governador Eduardo Leite, pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e pelos representantes da Hipermix, Marcio Loucatelli e Diego Lugano, que é ex-jogador do futebol uruguaio.

A empresa de São Paulo, por meio da marca Cimento Gaúcho, iniciou sua atuação em Montenegro no ano passado, quando inaugurou a fábrica de cimentos com investimento de R$ 100 milhões. Agora, os sócios pretendem ampliar a unidade a partir desta parceria com o governo do RS.

Do valor total previsto,R$ 58,7 milhões serão investidos na expansão da atual fábrica de Montenegro. O projeto inclui a reciclagem de novos materiais e o aumento do armazenamento e do recebimento de insumos.

De acordo com o documento assinado, a empresa se compromete com a geração de 90 empregos diretos, dando preferência para moradores da cidade. Além disso, deve utilizar tecnologias que minimizem o impacto ambiental e priorizar a contratação direta e indireta de empresas estabelecidas no Estado, além de desenvolver ações voltadas à responsabilidade social.

“Nos empenhamos muito para criar as condições para que os empreendedores possam seguir investindo. São investimentos que vão aumentar a produção de um insumo que é utilizado diariamente em todo o território gaúcho. Hoje produzimos apenas a metade do que consumimos”, ressalta Ernani Polo.

 

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