Um espaço que vai atrair investimentos na área da inovação ao permitir a cooperação e conexão entre empresas, instituições, startups, estudantes e entidades, gerando novos negócios e fortalecendo o ecossistema da cidade e da região. Assim é o Centro de Tecnologia e Inovação (CIT) de Novo Hamburgo que foi inaugurado oficialmente na manhã deste sábado (19), na presença de autoridades, membros e parceiros.
A ativação é da Prefeitura de Novo Hamburgo, com a governança executada pela Fenac e parceria institucional do Sebrae.
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Foto: Juliana Nunes/GES-Especial
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“É um lugar que vai respirar inovação. E por que a Fenac na governança? Somos uma empresa de capital misto, se vai haver entrega para o ambiente privado nada mais justo que a Fenac fizesse essa transição. A prefeita Fatima lembrou da Fenac por suas relações e conexões. Cuidamos de feiras, organizamos cursos e zelamos para que tudo seja bem feito. O que mais fizemos nestes 8 anos foi recuperar espaços físicos, além claro de trazer novas feiras e visitantes. Somos bons zeladores”, destaca o diretor-presidente da Fenac, Marcio Jung.
A prefeita Fatima Daudt lembrou de toda a trajetória do projeto, desde a batalha para conseguir de volta o recurso do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que havia sido perdido, até a estrutura e construção da legislação que rege o centro. “No CIT vamos potencializar mentes brilhantes. É um espaço que parte de um bem público e através de uma luta que foi muito grande. Fizemos a construção de uma legislação e chamamos a Fenac, por meio de seu Conselho de Administração, para que não haja no futuro intromissão partidária. Quando se tem influência partidária em um centro como este não é inovação, é retrocesso”, afirma a prefeita.
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Após a cerimônia, houve o descerramento da placa inaugural realizado pela prefeita, Jung, e representantes das empresas fundadoras, o Tiago Schmidt (Sicredi Pioneira), Robinson Klein (Cigam Software), Ademar Edgar Trein (Unimed Vale do Sinos) e Aldo Bastos (Kiiling S.a. Tintas e Adesivos).
Ações do Sebrae
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Para os envolvidos no ecossistema de inovação o funcionamento do CIT será de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18 horas. Na próxima semana já iniciam ações realizadas pelo Sebrae. Serão três workshops de inovação, além de consultorias de gestão para membros residentes e envolvidos no CIT.
Outra atividade anunciada pelo Sebrae é o Pitch CIT que será toda quinta-feira a partir de 14 de novembro na arena do Sebrae, logo na entrada do centro de inovação e tecnologia, com cases de startups e empresas. O Sebrae também oferecerá atendimento especializado por agendamento.
Para 2025, o Sebrae prevê ações como hackaton, aceleração de startups, formação de lideranças, entre outras ações.
“É uma estratégia importante para o ecossistema e desenvolvimento da economia local. Fomos os primeiros investidores do CIT e toda estratégia de ativação foi trabalho de 1 ano. E é importante ressaltar que o Sebrae não faz nada sozinho, ele é um facilitador. É nosso papel acreditar no desenvolvimento local e investir nesta agenda de inovação”, ressalta o gerente regional do Sebrae, Marco Aurélio Copetti, que também traz a importância da inclusão das micro e pequenas empresas.
“Oitenta e cinco por centro das empresas de Novo Hamburgo são de micro e pequenas empresas. Temos que fazer esta inclusão tecnológica destas empresas que fomentam a cidade. Fazer com que se incluam na visão de inovação. Inovação do sistema, do produto, nos processos e no próprio olhar de estratégias pujantes na região. O CIT vem potencializar toda esta visão. Que as startups que estão nascendo na cidade possam se incluir na visão de construir um futuro inovador e se desprender de modelos arcaicos de gestão”, complementa.
Inovação é cooperação
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O evento de inauguração contou com um painel conduzido por Marlos Schmidt, que é presidente do Conselho da Fenac e está na condição de presidente do Comitê de Governança Provisória do CIT e José Renato Hopf, cofundador da 4all e presidente do South Summit Brazil.
“Aqui (CIT) retrata o que é inovação, gente atuando com processos, estrutura, ações perenes, universidade e empreendedores. E se tem algo que rima com inovação é cooperação, juntos conseguimos ir mais longe. Os parques tecnológicos, como Feevale Techpark, Tecnopuc, Instituto Caldeira, o CIT, somam uns aos outros e eles devem trabalhar para gerar eventos, debates, atrair palestrantes e investidores. Onde tem investimento, oportunidade, conseguimos reter talentos”, avalia Hopf.
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Outras ativações
Segundo o diretor-executivo da Fenac, Livio Bruno, testes de produtos poderão ser feitos no CIT de forma segura a partir do sistema sandbox, que está incluído na legislação do centro. “Quem precisar testar produtos poderá fazer neste espaço”, ressalta. Livio Bruno também destaca o espaço chamado Fab Lab que permite prototipagem de materiais como madeira e metal. “E o mais legal deste espaço é que tem área para as crianças, o Fab Lab Kids, onde elas também vão aprender sobre prototipagem”, explica.
As empresas e o CIT
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O CIT fica na Rua Mundo Novo, no bairro Canudos, em uma área de 11 mil metros quadrados, sendo área construída de pouco mais de 7,2 mil metros quadrados, e conta com 4 empresas fundadoras – Cigam, Sicredi Pioneira, Unimed Vale do Sinos e a Killing S.A. Tintas e Adesivos.
A Killing já está com o espaço quase todo pronto, é o Kisa (De Killing S.A) Lab. “A ideia é que o CIT seja a nossa casa para projeto especiais. Não queremos que venha uma equipe full time, mas equipes multidisciplinares. Por exemplo, um projeto de TI ligado à inteligência artificial (IA), a conexão de um ponto de venda rapidamente com o planejamento, produção e administração comercial com a equipe que irá desenvolver uma solução tecnológica. Ou conexões com a universidade, com centro de pesquisa para substituir uma matéria-prima por uma fonte sustentável. É um momento que coroa todo ciclo de investimentos que viemos fazendo, que inclui a modernização do nosso parque industrial e a quantidade d produtos que temos”, explica Aldo Bastos, diretor de operações da Killing.
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A Unimed Vale do Sinos finalizou seu espaço e terá dentro do CIT parte da equipe de Tecnologia da Inovação e irá investir em conexões com os outros atores envolvidos no espaço no bairro Canudos.
“Viemos compartilhar e aprender. A função do CIT é melhorar o entorno e envolve a inovação, ESG, comunicação, cooperação e a saúde engloba tudo isso. Vamos compartilhar ideias e criar novos projetos, usar a tecnologia, como a IA que está a nosso dispor”, conta o vice-presidente técnico e de relacionamento institucional da Unimed Vale do Sinos, Ademar Edgar Trein.
Na condição de empresas membros estão a OTMZ, com a Eletricpay, a Mave Tecnologia e a Um Cultural. A SX Negócios atua como empresa mantenedora e fazem parte também as instituições: ACI, IENH, Feevale, Ftec, Liberato, Abrameq e CDL.