O medo de que falte alimentos devido aos problemas ocasionados pela catástrofe histórica que atinge o Estado, fez com que muita gente corresse para os supermercados entre a quinta (2) e a sexta-feira (3) para “estocar” alimentos e bebidas. Afinal, há risco de desabastecimento nas redes?
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) afirma que há problemas pontuais, com unidades com pouco estoque de alguns alimentos como água, hortifruti, mas que não há risco de desabastecimento geral nas unidades do RS.
Com estradas bloqueadas e interrompidas há caminhões que não conseguem chegar aos locais destinados. A expectativa é de que a situação normalize, ou pelo menos seja amenizada, até a próxima segunda (6).
“O setor de abastecimento vive situações atípicas e regionais, temos cidades ilhadas, isoladas. No momento que começarem a desobstruir vias de acesso com certeza o problema amenizará. Não existe problema de desabastecimento geral e sim uma questão logística. Acreditamos que alguns casos serão resolvido nesta sexta (3), em outras regiões na segunda (6)”, diz o presidente da entidade Antônio Cesa Longo.
O pedido é para que as pessoas tenham consciência neste momento e não façam estoque de alimentos sem necessidade. Segundo a Agas, ao comprar em excesso o estoque do supermercado que seria para 10 dias de demanda, reduz para apenas três dias.
Para tentar acelerar o processo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e governo do Estado farão nova reunião nesta sexta-feira (3) para tratar da questão das rodovias.
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