Entidades da região seguem mobilizadas para reconstruir a economia gaúcha. Algumas estimativas têm sido realizadas, mas para avaliar os impactos e traçar um plano de soluções é necessário contar com dados fornecidos pelos empreendedores. É isso que visa o levantamento SOS Juntos pelo RS, liderado pelo governo do Estado, juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Conforme estimativa do Sebrae, mais de 600 mil pequenos e micro negócios foram impactados com as enchentes.
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/CB/EV/DI), é uma das entidades envolvidas neste processo. Segundo o diretor da ACI, Leandro Villela Cezimbra, a partir das informações fornecidas pelas empresas impactadas é que soluções efetivas poderão ser estruturadas.
“A pesquisa é muito importante para que empresas mencionem quais foram os impactos sofridos com enchentes para que tenhamos dados para medir e poder estruturar as ações que serão feitas pelo governo e também pela iniciativa privada. Estamos falando em perdas muito significativas, acima de 25% do nosso PIB. Vivemos o caos no RS, precisamos parar, pensar e estruturar”, ressalta Cezimbra.
Outras entidades participam da ação, como a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Industriais e Agrícolas de Novo Hamburgo (Sinmaqsinos), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
“Os dados e informações obtidas com este censo possibilitarão fazer um diagnóstico por setor empresarial, tamanho de empresas e região geográfica. A partir deste diagnóstico poderemos definir políticas para o financiamento da recuperação das empresas do RS. Esta ideia é baseada em iniciativas semelhantes realizadas em regiões que necessitaram de programas de recuperação de empresas em outros países, com resultados bastante interessantes”, avalia o presidente da Abrameq, André da Rocha, que também é um dos vice-presidentes do Sinmaqsinos.
A pesquisa pode ser acessada neste link.
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