O Badesul Desenvolvimento, agência de fomento vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), tem buscado minimizar os prejuízos provocados pelas enchentes que atingem o Estado. Uma das medidas anunciadas é a paralisação temporária do pagamento de dívidas financiadas por empresas afetadas pelas cheias.
Além disso, há a possibilidade de contratação de uma linha de crédito emergencial, por parte dos municípios, para recuperar a infraestrutura das cidades.
“Precisamos ser sensíveis ao cenário atual, que é de resiliência e posterior reconstrução do Rio Grande do Sul. Por isso, entendemos que esse tempo a mais para as pessoas se organizarem é fundamental e de extrema importância”, pondera o titular da Sedec, Ernani Polo.
Segundo o presidente do Badesul, Claudio Gastal, as primeiras ações voltadas para mitigação dos danos provocados pelas enchentes devem estar disponíveis ainda esta semana.
“Estamos finalizando os trâmites necessários para ampliar o prazo de pagamento das parcelas de operações não equalizáveis realizadas por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, ou seja, aquelas que possuem indexador Selic ou TLP”, diz Gastal.
O presidente do Badesul reforça ainda que está sendo avaliada a possibilidade de oferecer contratos stand still, cuja quitação das parcelas é prorrogada, para os clientes que obtiveram crédito por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, do Finep/Inovacred e das linhas do segmento de crédito rural.
Badesul Emergencial
Outra alternativa que estará disponível em breve é o Badesul Emergencial, ofertado durante a pandemia. Segundo o presidente da agência de fomento, os recursos próprios do Badesul serão disponibilizados aos municípios atingidos pelos alagamentos para amortização das parcelas.
“Além disso, estamos à disposição para conversar sobre cada caso em particular”, salienta Gastal.
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