INDÚSTRIA CALÇADISTA
Capacitação e práticas de ESG impulsionam exportações aos EUA; veja ações do Pacto Calçadista
Evento reforça importância do mercado norte-americano para indústria do calçado
Última atualização: 10/10/2024 12:42
Como as empresas calçadistas dos vales do Sinos e Paranhana podem exportar ou potencializar suas exportações para os Estados Unidos? Este foi o tema central da ação realizada na manhã desta quinta-feira (10) pelo Pacto Calçadista, movimento voluntário que tem unido o cluster da região.
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A atividade, que contou com diferentes painéis, ocorreu na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/CB/EV/DI), em Novo Hamburgo, e reuniu empresários e entidades do setor.
"Nossa missão é oferecer e mostrar caminhos. A partir do Pacto Calçadista, as empresas podem alinhar e potencializar tudo o que já está sendo feito. Todos os municípios poderão, a partir das oportunidades que vamos criar, também fazer ações cruzadas. Já criamos o Comitê de Capacitação de Empresas, voltado para a exportação aos Estados Unidos, que cria uma forma de ajudar as empresas, entender quem quer exportar, ver quem é iniciante, quem tem pouco conhecimento, quem é expert. Cada um precisa de tratamento diferenciado, são necessidades distintas", explica Oscar Bortolussi, que é o coordenador do eixo Pessoas, Processos e Produtos do Pacto Calçadista.
A gerente comercial do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçados e Artefatos (IBTeC) Karin Becker, destacou em sua apresentação a importância das empresas praticarem o conceito de conformidade, principalmente para estarem inseridas no mercado internacional.
"Quando falamos em conformidade olhamos para o ESG e para as normas internacionais. As normas internacionais, de qualidade e conformidade, têm como objetivo a padronização dos processos", resume Karin, que também detalha a aplicabilidade dos termos dentro das indústrias do calçado.
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"Quando pensamos em sustentabilidade pensamos em árvores, rios. Mas treinar pessoas, educar empresas, trabalhar processos e desenvolver o cluster é sustentabilidade, é a sustentação para a continuidade dos nossos negócios. É a utilização de matérias-primas, máquinas e equipamentos que trabalhem com recursos otimizados de energia, a gestão de resíduos. No social, diz respeito à todas as relações de empresas com empresas e empresas com pessoas. A governança objetiva tratar as lideranças dentro das empresas e instituições e trabalhar com transparência e ética. No cluster, muitas vezes isso é dizer para o cliente: 'isso eu posso fazer' ou "isso eu ainda não posso fazer", ressalta Karin Becker, que faz parte do eixo Marketing e Internacionalização pelo Pacto Calçadista.